O elenco, mais uma vez, pede "vergonha na cara". E os jogadores dizem não haver nenhum "mal-estar" ou "racha" no ambiente entre eles.
Estão falando a verdade? Ou os jogadores têm receio de expor seus dirigentes?
No começo da temporada, o São Paulo não tinha patrocinador. Agora tem. Ao que tudo indica, os salários (que estavam atrasados) estão em dia.
Então, quem pode salvar o ano do São Paulo? O peso da camisa?
Quem sabe o primeiro passo fosse deixar a soberba de lado, entender que só a camisa não mais ganha jogo e que o "blá-blá-blá de camisa que entorta varal" ou então "El Morumbi te mata" são citações que permanecem apenas nos gloriosos anos de um passado cada vez mais distante da realidade do clube.
Afinal, a crise não chegou ao Morumbi quando o árbitro Wilton Pereira Sampaio apitou o fim da partida em que o limitado time do Juventude, que disputa a Série C do Campeonato Brasileiro, venceu o São Paulo por 2 x 1 em pleno Morumbi, no primeiro jogo das oitavas-de-final da Copa do Brasil.
A crise chegou ao Morumbi quando o são-paulino passou a comemorar vaga na Copa Libertadores da América. E só. Ao invés de títulos, o torcedor passou a celebrar "o maior público da temporada" e o "escudo de clubes mais bonito do mundo".
É só isso que o tal peso da camisa pode proporcionar? Por que?