Nem o mais
pessimista dos santistas imaginou um começo de temporada tão sombrio. Ou uma
transição de mandato tão cheia de dúvidas e... dívidas. E nenhum santista, pessimista ou
não, sabe hoje o real tamanho do estrago que começou há exatos quatro anos. Nem
o mais receoso dos “meninos da fila”, como ficou conhecida a geração de
torcedores que viveu o longo jejum de 18 anos sem títulos, quando o Santos
sequer ganhava disputa de cara ou coroa para escolha do lado de campo.
“O Santos Pode Mais”, era então o slogan de campanha de Luis Álvaro Ribeiro e Odílio Rodrigues durante as eleições que sucederam Marcelo Teixeira em 2009. E tudo deu certo para a dupla de dirigentes. Sabe-se hoje que não por competência ou méritos, mas por sorte de encontrar na Vila Belmiro um time quase mágico, uma máquina de fazer gols que encantou o país, mesmo num ambiente de incertezas. Assim como aconteceu com a turma de Diego e Robinho em 2002, a terceira safra de meninos da Vila, liderada por Neymar, foi vitoriosa e deu conta do recado. O cenário de 2015 é quase o mesmo. O clube endividado e o elenco desacreditado. Na mídia, só o lado B do B. Deve-se a conta de luz, a de telefone e até para floricultura. O gramado da Vila Belmiro, tão elogiado, chegou a ficar sem manutenção por falta de pagamento. Jogadores consagrados pelo próprio Santos nos últimos quatro anos resolveram processar judicialmente o clube por salários atrasados. Com a eleição de Modesto Roma Junior, a solução seria um Santos literalmente "modesto" e cuja aposta teria que ser feita novamente na base. Só que não dessa vez. O time que disputou a Copa São Paulo de Futebol Júnior foi uma decepção, um dos piores dos últimos tempos. Além de futebol, faltou humildade para meninos sem talento e sem personalidade.
“O Santos Pode Mais”, era então o slogan de campanha de Luis Álvaro Ribeiro e Odílio Rodrigues durante as eleições que sucederam Marcelo Teixeira em 2009. E tudo deu certo para a dupla de dirigentes. Sabe-se hoje que não por competência ou méritos, mas por sorte de encontrar na Vila Belmiro um time quase mágico, uma máquina de fazer gols que encantou o país, mesmo num ambiente de incertezas. Assim como aconteceu com a turma de Diego e Robinho em 2002, a terceira safra de meninos da Vila, liderada por Neymar, foi vitoriosa e deu conta do recado. O cenário de 2015 é quase o mesmo. O clube endividado e o elenco desacreditado. Na mídia, só o lado B do B. Deve-se a conta de luz, a de telefone e até para floricultura. O gramado da Vila Belmiro, tão elogiado, chegou a ficar sem manutenção por falta de pagamento. Jogadores consagrados pelo próprio Santos nos últimos quatro anos resolveram processar judicialmente o clube por salários atrasados. Com a eleição de Modesto Roma Junior, a solução seria um Santos literalmente "modesto" e cuja aposta teria que ser feita novamente na base. Só que não dessa vez. O time que disputou a Copa São Paulo de Futebol Júnior foi uma decepção, um dos piores dos últimos tempos. Além de futebol, faltou humildade para meninos sem talento e sem personalidade.
Ao mostrar
primeiro a terra arrasada pela gestão anterior, o novo presidente começa a
costurar acordos e a montar o elenco. Sem cobranças. Afinal, é complicado
reconstruir uma cidade sem dinheiro após a devastação de um tsunami. Mas se a base não vai brilhar dessa vez, pelo menos resta ao santista a esperança de que o
time de 2015 é, em tese, melhor que o do ano passado. Mesmo em crise, Werley,
Valencia, Marquinhos Gabriel, Elano e Ricardo Oliveira toparam assinar
contrato. Dos jogadores que saíram, somente Arouca pode fazer falta. Afinal, impossível
Ricardo Oliveira jogar menos que Leandro Damião, por exemplo. Ou o goleiro
Vanderlei ser tecnicamente inferior a Aranha, assim como Marquinhos Gabriel ser
pior que Rildo. Só para citar alguns. De bônus, permaneceram Thiago Ribeiro,
Lucas Lima, Gabriel e Robinho. É um time sim mais competitivo.
Talvez o raio
não caia novamente na Vila em 2015. Porém, certamente é a oportunidade do clube se reorganizar
nos bastidores e, quem sabe, até surpreender dentro de campo. Até mesmo o mais
pessimista dos santistas.
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