" - Não se pode pedir ao artista mais do que ele pode dar, nem ao crítico mais do que ele pode ver" (Georges Braque, pintor e escultor francês).
Tudo caminha relativamente bem para o Corinthians. O Campeonato Brasileiro começa a ficar até meio sem graça restando ainda 15 rodadas. Apesar das eliminações prematuras na Copa Libertadores da América e na Copa do Brasil, o time do técnico Tite se recompôs a tempo. E se não encanta com seu futebol eficiente e pragmático, está acumulando gordura no topo da tabela conquistando pontos dentro e fora de casa, enquanto seu adversário mais próximo, o Atlético-MG, não consegue caminhar com a mesma regularidade e tem seus tropeços.
Seguro até aqui, o Corinthians pode ter em 2015 a
vida ainda mais fácil do que teve o Cruzeiro em 2013 e 2014. Imagina-se, ao que tudo indica, que poderá erguer o troféu com mais rodadas de antecedência que o clube mineiro no ano passado.
Diante desse cenário, muita gente colocou em xeque a maré mansa do time de Itaquera. Questiona-se mais que antes a fórmula dos pontos corridos e
até a mídia chegou a veicular recentemente uma certa campanha pela volta dos mata-matas. Mas de fato a bola da vez que esquenta as discussões depois de cada rodada é de que a culpa pelo campeonato atual se tornar modorrento é da arbitragem. Fala-se bastante em "esquema" a favor do líder do campeonato e o técnico do Atlético-MG, Levir Culpi, até extravasou ao declarar que "o campeonato deste ano já está manchado pela arbitragem". Será? De nenhuma forma se consegue enxergar méritos no futebol consistente praticado pelo time de Tite?