Das coisas menos
importantes da vida, o futebol é a mais importante.
Estranho é saber que a influência
que exerce na sociedade é tão intensa, porém bastante desproporcional à
seriedade de quem o conduz no Brasil, sejam eles dirigentes,
empresários ou quem ganha -muito- dinheiro através de sua exploração comercial.
Pois bem. Futebol tem a ver com política? Sim, claro que sim. Afinal, a esmagadora maioria dos políticos tem uma bandeira em comum: “é preciso estruturar e democratizar o esporte”. Perfeito.
No entanto, durante toda a
longa campanha eleitoral que se passou, nenhum candidato falou sobre o futuro do futebol brasileiro de forma consistente, mesmo pouco tempo depois do vexatório 7 x 1 para a Alemanha dentro de nosso quintal. Nem mesmo os candidatos que foram derrotados ainda no 1º turno.
Neste caso, onde
estavam, ou no caso do governo reeleito, onde estão as propostas concretas para
um esporte que, sabe-se há décadas, “é uma ferramenta de inclusão social”?