Dessa vez não era a seleção brasileira de Felipão, que há pouco menos de um ano foi impiedosamente humilhada por 7 x 1 diante dos alemães. Era o Cruzeiro de Marcelo Oliveira. Jogo de volta das quartas-de-final da Copa Libertadores, Mineirão lotado, em festa. Afinal, o filme da decisão da Libertadores de 2009 não poderia se repetir. O River Plate de agora não era nem a sombra daquele Estudiantes de seis anos atrás, liderado por Verón. Nem o mais pessimista dos cruzeirenses imaginava um pesadelo assim.
O Cruzeiro havia vencido o primeiro jogo no estádio Monumental de Nuñez por 1 x 0 e jogava por um empate dentro de casa. Mas o filme de 2009 se repetiu em forma de pesadelo. E com ares de crueldade nos três gols dos argentinos Sanchez, Maidana e Téo Gutiérrez.
A torcida do Cruzeiro, num misto de espanto e desalento, assistia ao jogo incrédula nas arquibancadas.