Olá amores, tudo bem com vocês?
Depois de tanto tempo, o futebol ainda me assombra. Sim, eu carrego em meu perfil um quê investigativo e confesso que ainda não sei decifrar certos enigmas desse esporte que tanto amamos.
Inspirada em Carlos Drummond de Andrade, é que tento entender a épica virada do Liverpool pra cima do Borussia Dortmund na semana passada pelas quartas da Liga Europa.
Os Reds levaram dois gols em menos de dez minutos e deu a impressão que a parada estava resolvida. Mas, o sopro de esperança veio dos pés de Phillipe Coutinho e abriu as portas para a exata definição que li em um dos meus blogs favoritos. Foi uma partida na pegada rock’n’roll com uma intensidade de dois times que traduziram a filosofia de um só técnico, o amado Jürgen Klopp.
O aplauso das duas torcidas para o ex e o atual técnico ficará guardado na memória afetiva do futebol. Assim como a apresentação dos dois times. Para Klopp fica a certeza de que "You’ll never walk alone", seja na Inglaterra, na Alemanha ou onde quer que esteja.
Os Reds levaram dois gols em menos de dez minutos e deu a impressão que a parada estava resolvida. Mas, o sopro de esperança veio dos pés de Phillipe Coutinho e abriu as portas para a exata definição que li em um dos meus blogs favoritos. Foi uma partida na pegada rock’n’roll com uma intensidade de dois times que traduziram a filosofia de um só técnico, o amado Jürgen Klopp.
O aplauso das duas torcidas para o ex e o atual técnico ficará guardado na memória afetiva do futebol. Assim como a apresentação dos dois times. Para Klopp fica a certeza de que "You’ll never walk alone", seja na Inglaterra, na Alemanha ou onde quer que esteja.
Por falar em memória afetiva, a vitória do Leicester contra o West Ham no domingo em seu estádio vai muito além do um ponto conquistado. Além da pressão do time visitante e da baixa de seu artilheiro expulso, a sensação do campeonato inglês também lutou contra o maior adversário atual dos times de futebol pelo mundo afora, a arbitragem.
Definitivamente, vale a máxima que juiz bom é aquele que sequer é lembrado que está na partida. Pois, Mr. Jonathan Moss fez justamente o contrário e não será esquecido tão cedo pela performance desastrosa no King Power.
A leitura do jogo se dá antes e depois da expulsão de Vardy. Até então, o Leicester, embora pressionado, não foi assim tão ameaçado pelo West Ham, salvo em cabeçada de Kouyaté defendida por Schmeichel e que ainda bateu nas traves. Em seguida, em contra golpe fatal, Vardy deixou a sua marca.
Na etapa complementar, o juizão deu o ar da graça e em lance dentro da área, Vardy caiu e entendendo como simulação para cavar um pênalti que não houve, Mr. Moss expulsou o artilheiro.
Não contente, marcou penalidade absurda contra os Foxes que se fossem sempre marcadas, quando houvesse agarra-agarra dentro da área, os placares dos jogos de futebol se assemelhariam aos do handebol.
E aí, em questão de minutos, o West Ham virou a partida. Quem pensa que o Leicester se conformou, ainda não viu uma partida desse time nesse campeonato. Em lance capital nos minutos finais, outros dois pênaltis. Um que foi e o juiz não deu e o outro que ele arrumou, certamente para tentar consertar a lambança. Sendo assim, o Leicester mantem firme a ponta com um desempenho de sangue e coração, muito bem definido por seu técnico, o italiano Claudio Ranieri.
E o meu Barcelona? Inexplicável? Em crise? Decadente? Pois é, de algumas semanas para cá tudo começou a dar errado...
Tão inexplicável assim não é, porque quem vive e respira esse time sabe que nem mesmo nas vitórias brilhantes com lances geniais, o time foi 100%. Além do mais, isso é futebol, é do jogo, ainda que o Barça figure entre os melhores times do mundo, não é infalível. Não existe time perfeito, pelo bem do futebol.
Quanto ao seu ponto fraco que é a defesa, Piqué teve um início de temporada medonho. Mascherano joga por todos e alguns mais. As bolas nas costas dos laterais viraram lugar comum, pois são setores do campo que são verdadeiras avenidas para o adversário bailar.
Além disso, é notório que Lucho montou um plantel duvidoso já colocado à prova. Mathieu, Vermaelen, Munir, Turan são bons nomes teoricamente, mas não têm respondido à altura. E depois do intervalo da Data FIFA, o trio MSN apagou, tendo apenas lampejos, insuficientes para levar o time à frente. Outros dois jogadores fundamentais que apagaram também foram Rakitic e Busquests.
Quanto à partida contra o Valencia, não jogamos mal, pelo contrário, tivemos tanto volume na criação que reforçamos o bom nome do goleiro Diego Alves. A verdade é que paramos nele e perdemos por erros crassos da nossa defesa.
Luis Enrique vive um momento adverso como também já viveu na temporada 14/15. Resta saber se terá repertório e tempo para fazer Messi e sua turma recuperar o caminho das vitórias. Em minha opinião, acredito que compromisso e alma sobrarão. Se vai conquistar os dois títulos, pelos quais, ainda briga, essa já é uma outra história.
E para finalizar o texto de hoje, gostaria de contar mais uma boa história. Para quem ainda não conhece, lá vai:
Em fevereiro, depois do jogo pela fase prévia da Libertadores, o ônibus que transportava o time argentino do Huracán tombou, quando se dirigia ao aeroporto de uma cidade venezuelana. O meia Patrício Toranzo teve que amputar parcialmente quatro dedos do pé esquerdo devido ao acidente.
Um pequeno torcedor do time escreveu a seguinte cartinha ao jogador:
“Hola Pato, soy Kevin Molina, tengo 5 años y te quería contar que hoy estoy contento porque ya sé que estás bien. Te quiero ver otra vez jugando así haces muchos goles con todos tus amigos. Y si necesitás dedos para tu pie yo te doy los míos porque no quiero jugar a la pelota, yo quiero boxear y vos los necesitás.”
Não se pode definir precisamente quando surge a nossa paixão pelo futebol. Embora saibamos que a paixão é fulminante e por si só prematura.
O fato é que o sentimento surge e se estabelece desde cedo, a partir do momento em que oferecemos de nós mesmos para que os outros façam os gols que vamos comemorar.
Como costumo dizer: Aaaaah, o futebol... Uma frase assim mesmo, com reticências... pois essas não se completam com palavras, mas sim com sentimentos.
Um beijão e até a próxima!
* Priscila Ruiz é executiva, taurina sem meio termo e apaixonada por futebol. Possui o gosto doce do romantismo e o ácido de mulher ousada, sem jamais descer do salto. Uma indefinível lady catalã que respira e sente o esporte bretão. Para ela, "la vida es aquello que sucede cuando no hay fútbol".
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