Vietnamita aprecia a Brazuca, a bola oficial da Copa de 2014 |
No futebol atual, somente um ou outro jogador tem capacidade para criar, enquanto a maioria entra em campo apenas para destruir jogadas. Na seleção espanhola não. Os jogadores que basicamente formam os times de Real Madrid e Barcelona têm consciência de um futebol de fato inteligente, até com senso solidário, de não “individualizar” o coletivo. Treinam os fundamentos básicos, aprimoram o toque de bola, buscam a organização tática, criam esquemas que privilegiam maior velocidade, sem chutões, sem cavar ou cometer faltas desnecessárias, com a bola sempre no chão, com jogadas sempre trabalhadas, priorizam a melhor qualidade técnica, promovem a condição física ideal. Pode não funcionar sempre a favor, pois no futebol existe o imponderável. Mas sempre vai funcionar a favor do futebol como arte, porque é diferente de se ver.
A Espanha perdeu a final da Copa das Confederações em 2013 para o Brasil? Sim, e pelo placar de 3 x 0, com direito a "Olé" da torcida brasileira nas arquibancadas do Maracanã. Será assim na Copa? Não, porque a pegada é outra, a motivação é outra.
De um jeito ou de outro, o fato é que o futebol bonito e bem jogado sempre vai chamar a atenção. E sempre será favorito, em qualquer situação ou competição. Exatamente por destoar da grande maioria, onde destruir é mais fácil do que produzir.
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