No Majestoso, um São Paulo com mais disposição em buscar a vitória, diferentemente daquele de até pouco tempo atrás que jogava para não perder. Um time que se expõe mais (mesmo com uma defesa limitada), que procura mais o gol, que chega ao ataque com mais alternativas, que agride o adversário jogando futebol e mostrando capacidade. Luís Fabiano até sobrou no lugar do ausente Alexandre Pato, foi voluntarioso o jogo inteiro e meteu duas bolas na trave. Já o Corinthians continua mostrando mais do mesmo da velha titebilidade: o manjado feijão com arroz com ares de futebol bem jogado e que nos últimos anos funcionou com Tite. Um time que não encanta, que não brilha, mas que sustenta seus resultados em campo através de uma bem afinada e eficiente parte coletiva. E outra prova de que jogar feio também dá resultado é que o Corinthians é o time há mais tempo sem perder no campeonato. Sua última derrota foi para o Santos por 1 x 0, ainda na 6ª rodada. E se no Morumbi o placar de 1 x 1 contra o São Paulo já estava reluzente para Tite, ficou ainda mais quando o árbitro errou ao expulsar o zagueiro corintiano Filipe, que não merecia cartão no lance. O técnico do Corinthians foi obrigado a sacar um atacante para recompor sua defesa com Edu Dracena. Mas o erro capital da arbitragem mudou completamente a discussão técnica e tática do clássico jogando o foco em uma única questão: se foi ou não foi pênalti para o São Paulo após a bola chutada por Wesley bater na mão do zagueiro Uendel aos 47 minutos do 2º tempo. Sim, foi pênalti. E não, não deveria haver tanta polêmica. Afinal, as imagens não mentem e o zagueiro corintiano "fez a defesa", se jogando na bola com o mesmo movimento do goleiro Cássio. Pênalti não significa gol, é claro. Mas é a chance que mais se aproxima dele. E não assinalar um pênalti claro também pode ter significado menos 2 pontos preciosos para o São Paulo dentro do Morumbi, que certamente farão falta lá na frente. Principalmente para um time que, com o técnico Osório, parece talvez entender que buscar a vitória é sempre melhor -e mais bonito- que evitar a derrota.
terça-feira, 11 de agosto de 2015
UM GRE-NAL DESLEAL E UM MAJESTOSO DESIGUAL
No Majestoso, um São Paulo com mais disposição em buscar a vitória, diferentemente daquele de até pouco tempo atrás que jogava para não perder. Um time que se expõe mais (mesmo com uma defesa limitada), que procura mais o gol, que chega ao ataque com mais alternativas, que agride o adversário jogando futebol e mostrando capacidade. Luís Fabiano até sobrou no lugar do ausente Alexandre Pato, foi voluntarioso o jogo inteiro e meteu duas bolas na trave. Já o Corinthians continua mostrando mais do mesmo da velha titebilidade: o manjado feijão com arroz com ares de futebol bem jogado e que nos últimos anos funcionou com Tite. Um time que não encanta, que não brilha, mas que sustenta seus resultados em campo através de uma bem afinada e eficiente parte coletiva. E outra prova de que jogar feio também dá resultado é que o Corinthians é o time há mais tempo sem perder no campeonato. Sua última derrota foi para o Santos por 1 x 0, ainda na 6ª rodada. E se no Morumbi o placar de 1 x 1 contra o São Paulo já estava reluzente para Tite, ficou ainda mais quando o árbitro errou ao expulsar o zagueiro corintiano Filipe, que não merecia cartão no lance. O técnico do Corinthians foi obrigado a sacar um atacante para recompor sua defesa com Edu Dracena. Mas o erro capital da arbitragem mudou completamente a discussão técnica e tática do clássico jogando o foco em uma única questão: se foi ou não foi pênalti para o São Paulo após a bola chutada por Wesley bater na mão do zagueiro Uendel aos 47 minutos do 2º tempo. Sim, foi pênalti. E não, não deveria haver tanta polêmica. Afinal, as imagens não mentem e o zagueiro corintiano "fez a defesa", se jogando na bola com o mesmo movimento do goleiro Cássio. Pênalti não significa gol, é claro. Mas é a chance que mais se aproxima dele. E não assinalar um pênalti claro também pode ter significado menos 2 pontos preciosos para o São Paulo dentro do Morumbi, que certamente farão falta lá na frente. Principalmente para um time que, com o técnico Osório, parece talvez entender que buscar a vitória é sempre melhor -e mais bonito- que evitar a derrota.
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