sábado, 20 de fevereiro de 2010

CADÊ O "TRABALHO", MURICY?

Sempre tive vontade de participar de uma entrevista coletiva com o técnico Muricy Ramalho. E gostaria que fosse após uma derrota de seu time. Eu faria uma única pergunta:
- Muricy, porquê a diretoria de seu clube não coloca outra pessoa à disposição para atender a imprensa? Porquê não mandam algum dirigente ou outro membro da comissão técnica para conceder entrevistas? - Você é um cara muito chato, é mala, mal-educado, e dá pra ver que não gosta de falar cordialmente com as pessoas que estão fazendo o trabalho de levar notícias aos torcedores de seu time.
E era assim  mesmo. Sempre foi. Muricy sente-se o rei do futebol, o dono da verdade, e trata de forma mal-educada todos os jornalistas. Se ele não gosta de responder perguntas de jornalistas, que procure outro ramo de atividade e seja mais feliz. Através de suas palavras e atitudes, sempre enxerguei o sr.Muricy Ramalho como um homem arrogante, deselegante e bastante chato, isso tudo ganhando mensalmente um dos maiores salários do futebol brasileiro. A demissão do Palmeiras só mostra uma coisa: não foi o Muricy tricampeão brasileiro em 2006, 2007 e 2008. Foi o São Paulo FC tricampeão. Muricy Ramalho sempre foi um cara chato e que deve ter feito muitas inimizades no Morumbi, mas como ganhava os títulos, as coisas pareciam estar bem. Chegou ao Palmeiras em julho de 2009, ganhando um salário 10 vezes maior que o técnico interino Jorginho (que estava bem comandando a equipe). Estava folgado em 1º lugar no Brasileirão, principal candidato ao título, mas depois de passar 32 das 39 rodadas no G4, o Palmeiras de Muricy sequer conseguiu uma vaga na Copa Libertadores de 2010. Uma vergonha! No Paulistão deste ano, após fracas e duvidosas atuações no decorrer do torneio, sofreu uma goleada por 4x1 do modesto time do São Caetano, em pleno Parque Antarctica, que culminou com a sua saída. Muricy treinava mal o time do Palmeiras, a equipe não tinha padrão de jogo (abusava dos "chuveirinhos" na área e só), ele não conversava com os jogadores, nas concentrações ficava sempre afastado do elenco, e sempre estava numa situação bastante cômoda no clube: quando o time ganhava, era por causa do seu "trabalho" diferenciado; quando o time perdia (e perdeu demais) era porque o elenco era ruim e limitado. O "trabalho diferenciado" de Muricy Ramalho dessa vez saiu contestado e com razão. A arrogância saiu de cena.

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