terça-feira, 29 de outubro de 2013

FRASES

" - Lionel Messi e Ronaldo, e agora você tem que citar Ibrahimovic também, são dois jogadores excepcionais, mas totalmente diferentes no futebol. Lionel Messi é um bom garoto. Todo pai e toda mãe gostariam de tê-lo em casa. É um bom homem. Muito rápido, não é exuberante. Joga muito bem, como se estivesse dançando. É isso que o faz tão popular, pois ele é esse cara legal. O outro é como um comandante dentro do campo, mas este é o outro lado do futebol (...) Um gasta mais em seu cabeleireiro do que outro, mas isso não importa. A lista para a Bola de Ouro será anunciada dia 29 e eles devem dizer."
(Joseph Blatter, presidente da FIFA, durante um programa de TV britânico, fazendo uma comparação sarcástica entre o argentino Lionel Messi e o português Cristiano Ronaldo, indicados novamente para o prêmio anual Bola de Ouro).

" - Este vídeo mostra claramente o respeito e a consideração que a Fifa tem por mim, pelo meu clube e meu país. Muita coisa está explicada agora. Desejo ao senhor Blatter saúde e uma vida longa, com a certeza de que ele vai continuar a testemunhar, como ele merece, os sucessos de seus times e jogadores favoritos."
(Cristiano Ronaldo, atacante da seleção portuguesa e do Real Madrid, rebatendo as declarações do presidente da FIFA).

domingo, 27 de outubro de 2013

FRASE

" - Eu estou puto da vida..."
(Alexandre Pato, atacante do Corinthians, sobre o pênalti perdido na decisão por penalidades contra o Grêmio, pelas quartas-de-final da Copa do Brasil, na Arena Grêmio. O jogador corintiano tentou dar uma cavadinha e facilitou a defesa do goleiro Dida, o que resultou na eliminação do time paulista do torneio).

10 JOGADAS DO FUTEBOL ARTE



Neste video estão reunidas 10 das mais belas jogadas do futebol. Você concorda?

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O CRUZEIRO LIGOU O PILOTO AUTOMÁTICO. MAS E SE TIVESSE MATA-MATA?



O Cruzeiro já é o campeão brasileiro de 2013. Há rodadas. Não que o técnico Marcelo Oliveira tenha um time espetacular ou imbatível nas mãos, até porque sua equipe perdeu jogos considerados "imperdíveis", contra São Paulo e Coritiba, por exemplo (contra o time paulista, então em má fase e que não ganhava de ninguém, perdeu por 2 x 0 dentro do Mineirão). Mas certamente o time mineiro é o que menos desperdiçou pontos neste Campeonato Brasileiro nivelado por baixo.
Mas seria incoerente afirmar que um time com 70% de aproveitamento não possui seus méritos. Sim, o Cruzeiro pode até não ter um time com valores individuais brilhantes, mas tem um conjunto forte, entrosado, com padrão de jogo, organizado e ajustado taticamente, bem acertado dentro de campo. E que não mudou sua forma de jogar atuando dentro ou fora de seus domínios.
Equipes como o Internacional, por exemplo, que no papel possui mais jogadores de qualidade do que o Cruzeiro, naufragou precocemente com um futebol bem aquém daquilo que se esperava e que podia render. No caso dos colorados, um bom time que o técnico Dunga conseguiu estragar com seu conceito retrógrado de futebol. O Fluminense, atual campeão nacional, também mostrou dentro de campo exatamente o que não se esperava da equipe, e beirou a zona de descenso por várias rodadas. E o Corinthians? Com toda pompa e circunstância de atual campeão do mundo, apontado pela grande maioria dos cronistas como o favorito e o time a ser batido, mas que em nenhum momento conseguiu ser eficiente como na temporada passada e que corre risco de rebaixamento a oito rodadas do fim do campeonato. Mais: o time do técnico Tite, tão elogiado, sequer consegue fazer gols. E alguém imaginava que o São Paulo passaria boa parte do torneio fugindo do rebaixamento?
Pois é, o Cruzeiro é campeão mais pela incompetência dos demais do que por seus próprios e, de qualquer maneira, merecidos méritos.
Mas e se o Brasileirão voltasse a ser decidido nos mata-matas? Será que o Cruzeiro seria campeão?
Podemos relembrar como exemplo o último Brasileirão realizado com essa fórmula, o de 2002. Dentre os 8 melhores colocados na 1ª fase, o Santos classificou-se em 8º lugar e na bacia das almas. Enfrentou de cara o São Paulo, que chegou em 1º lugar com ampla vantagem de pontos sobre o 2º colocado, exatamente na mesma condição em que se encontra hoje o Cruzeiro. O time de meninos comandado por Diego e Robinho venceu as duas partidas contra o embalado time do Morumbi liderado por Kaká, Reinaldo e Luis Fabiano. 3 x 1 na Vila Belmiro e depois 2 x 1 no Morumbi. Sempre em desvantagem por ter se classificado em 8º lugar, o Santos também despachou o Grêmio de Danrlei e Rodrigo Fabri, até ser campeão brasileiro sobre o forte time do Corinthians, de Vampeta, Guilherme, Kleber e Fabio Luciano, vencendo as finais por 2 x 0 e 3 x 2 no Morumbi.
Curiosamente, se o campeonato acabasse hoje, novamente o Santos estaria em 8º lugar e enfrentaria o Cruzeiro. Não creio que o atual time do Santos pudesse eliminar o time mineiro num eventual mata-mata, mas no futebol o imponderável as vezes prevalece. E o Cruzeiro já demonstra fadiga neste fim de Brasileirão. O que se vê é o piloto automático no comando, pela boa vantagem adquirida até aqui sobre os demais, porém não mais aquele time concentrado e obstinado de antes. Mais um exemplo, agora dentro da atual temporada? O mesmo Cruzeiro, que caminha a passos largos para o seu 3º título brasileiro, foi eliminado pelo Flamengo nas oitavas-de-final da Copa do Brasil, mesmo jogando por um empate na partida de volta disputada no estádio do Maracanã. Ou seja, o time mineiro é bom, acima da média neste Brasileirão, porém longe de ser imbatível. Num eventual mata-mata, poderia sim ser eliminado como foi na atual Copa do Brasil, e por um time no máximo "esforçado" como é o caso do Flamengo.
Portanto, qualquer equipe dentro do G8 poderia sim ser campeã. Porque no mata-mata a pegada é outra, a motivação é outra, as forças se renovam e começa um outro campeonato.
Ouço muita gente falar sobre a emoção dos mata-matas em detrimento dos pontos corridos. Inclusive cronistas e comentaristas esportivos da grande imprensa. Até concordo, especialmente pela competitividade. Mas nenhuma fórmula consegue ser mais justa do que a de pontos corridos, que sempre premia o time mais regular e vitorioso com o troféu e rebaixa os piores. Por tabela, também premia o melhor planejamento, o melhor treinador, a melhor preparação, o elenco mais bem montado e a defesa mais segura. E a inteligência por desperdiçar o menor número de pontos.
Contra fatos e dados não há argumentos.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

FRASE

" - Messi é o número um e logo aparece Ronaldo, que chuta melhor. Depois Neymar, Balotelli e alguns outros mais (...) Messi consegue driblar cinco marcadores quando quiser, Cristiano não."
(Diego Maradona, ex-jogador da seleção argentina e um dos maiores ídolos do futebol mundial, durante entrevista num evento em sua homenagem na Itália).

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

FRASE

" - Certamente que não atuamos como nas últimas vezes. Mas a gente vai jogar melhor que jogou hoje. A pontuação não mudou tanto, temos ainda um aproveitamento de 79% no segundo turno, isso é expressivo."
(Marcelo Oliveira, técnico do Cruzeiro, sobre a inesperada derrota para o São Paulo por 2 x 0 dentro do estádio do Mineirão).

CRUZEIRO, BARCELONA, SÃO PAULO... E O IMPONDERÁVEL.

Alguém consegue imaginar o Barcelona, com 15 pontos a frente do vice-colocado no Campeonato Espanhol, ser derrotado por 2 x 0 em pleno Camp Nou diante do Valladolid?
Cruzeiro e São Paulo protagonizaram esse episódio de forma real no Campeonato Brasileiro que, por essas e outras, é o torneio de futebol de clubes mais competitivo do planeta. Claro que o Valladolid, um clube espanhol  inexpressivo no cenário internacional, não possui a mesma força e tradição do São Paulo, mas serve como exemplo apenas pela exata posição que ambos ocupam nas respectivas tabelas de classificação dos dois campeonatos.
O time do técnico Muricy Ramalho, que não vem nada bem das pernas neste Brasileirão, cujo aproveitamento é de 40% e saldo negativo de 3 gols, tinha uma mínima chance de vencer o campeão antecipado Cruzeiro, líder disparado e jogando bonito, com aproveitamento de 73% (quase o dobro) e saldo de 35 gols. A chance mínima se tornou realidade dentro de um Mineirão quase lotado (público de fato apenas atrás dos gols, como é de praxe nos novos e modernos estádios padrão FIFA). O São Paulo ganhou por 2 x 0 uma partida que já era dada como perdida até por boa parte dos são-paulinos. Se os mineiros entraram em campo com ou sem "salto alto" não importa. Vencer o rival São Paulo seria se consolidar ainda mais como legítimo campeão da competição mais importante do país, embora nesta edição esteja  nivelada por baixo. Como o Vasco também venceu o Fluminense, o time paulista retornaria à indesejável zona de rebaixamento a cerca de 10 rodadas do fim do sofrimento.
O São Paulo jogou tão bem assim a ponto de surpreender o mais otimista dos são-paulinos ou é melhor acreditar que a soberba do Cruzeiro foi determinante para a "zebra" da rodada?
Se for soberba, típica dos times em boa fase nas terras de Cabral, acredito que de fato é inimaginável o Valladolid vencer o Barcelona por 2 x 0 dentro do Camp Nou. Na mentalidade do clube catalão, respeitar o adversário é sempre fazer o maior número de gols possível.
Porém, o imprevisível e acirrado Campeonato Brasileiro nos mostrou mais uma vez que existe sempre uma chance do imponderável nos provar o contrário no mundo do futebol.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

O CRAQUE DO TIME TEM QUE CUMPRIR O SEU PAPEL DE CRAQUE

Seedorf é hoje o jogador mais vaiado do Botafogo

Não discuto o salário de ninguém. Na minha opinião, é no mínimo equivocado afirmar que "fulano ganha bem ou ganha mal". E por uma razão que beira a obviedade: cada um ganha aquilo que merece. Ou alguém acha que uma empresa de sucesso no mercado vai questionar os ganhos de seu principal executivo? Tudo depende da estreita relação entre o custo e o benefício proporcionado. E no futebol não pode ser diferente.
Pouco importa para os torcedores se um jogador de seu time ganha R$ 1 milhão mensais. Se for o craque do time e o responsável por vitórias e, consequentemente títulos, isso é o que interessa a todos, inclusive para os dirigentes. Vitórias e títulos resultam em maior exposição na mídia e maior exposição na mídia significa melhores contratos de patrocínio e maiores cotas de televisão, entre outras benesses. Até as placas de publicidade no entorno do gramado serão mais caras, assim como maior arrecadação de bilheteria, tanto dentro quanto fora de casa, afinal, os torcedores querem assistir os melhores de perto, em todos os lugares.
Veja o exemplo do holandês Clarence Seedorf, 37 anos. Há um ano e três meses, o veterano jogador reconhecido mundialmente estreou com a camisa do Botafogo num jogo do Brasileirão contra o Grêmio. Aplaudido e ovacionado de pé pela torcida carioca, a derrota para o adversário naquela partida pouco importou para os botafoguenses, carentes de tamanha alegria por estarem de volta às manchetes do noticiário nacional e internacional. Na última rodada do Brasileirão deste ano, o Botafogo voltou a perder para o mesmo Grêmio, novamente dentro de casa. Só que dessa vez, ao invés de aplausos efusivos, Seedorf passou por uma situação em que ele próprio revelou nunca ter passado antes: foi o alvo das vaias da torcida.
A pergunta: Seedorf foi vaiado dessa vez por receber um salário elevado? Ou por fraco desempenho dentro de campo? Algum torcedor santista chegou um dia a vaiar Neymar por seus vencimentos ou por falta de dedicação? Zidane já foi vaiado por sempre ter tido um alto salário? E Messi? E Cristiano Ronaldo? Torcedores catalães já vaiaram algum jogador do Barcelona por conta de seu salário?
Em qualquer profissão ou atividade, o profissional somente é questionado a partir do momento em que deixa a desejar no cotidiano. Quando o desempenho começa a cair, automaticamente as dúvidas começam a surgir e as reclamações (no caso as vaias, único meio explícito de revolta do torcedor) se tornam inevitáveis.
Seedorf sabia disso, apesar de se declarar "surpreso". Mesmo jogando no Brasil e num time onde é o ídolo máximo e a principal contratação há muitos anos, seu desempenho está diretamente associado ao rendimento da equipe. E sem esse rendimento vêm as cobranças. É assim no Real Madrid, no Milan e até no Botafogo. Quanto maior a responsabilidade, maiores também as cobranças. Até por que a única "regalia" que um craque pode ter dentro de um time é o salário diferenciado que recebe mensalmente (justamente por ser um jogador também diferenciado dentro do elenco).
É claro que existe um enorme problema no calendário brasileiro por causa do excesso de jogos em cada temporada. Por outro lado, se no passado o jogador corria, em média, 6 Km por partida e hoje corre 9 Km, é bem verdade também que a preparação física e técnica acompanhou essa evolução. Os métodos de fisioterapia, fisiologia e alimentação existentes atualmente são bem mais avançados do que há 20 anos, por exemplo. Até mesmo o uniforme e até a bola estão bem mais aperfeiçoados do que em décadas anteriores.
O fato é que o torcedor é apaixonado, dispensa a razão e ainda paga caro pelo seu time do coração: Ingressos, transporte, estacionamento, TV por assinatura, camisas e artigos oficiais e o pior, as gozações dos rivais por derrotas e as vezes por vexames. Natural que exija do clube e de seus principais jogadores que pelo menos cumpram seu papel dentro de campo com disposição.
Afinal, a velha e coerente máxima da "relação custo-benefício" também vale por aqui. Principalmente num país onde o futebol é, das coisas menos importantes, a mais importante.

FRASE

" - Ele gosta muito de jogar pelo lado esquerdo. Eu jogava pelo lado esquerdo, por dentro e pelo lado direito. Quando o cara tem talento ele joga em mais de uma posição e se garante. Aí você vê a qualidade do jogador. Parabéns para ele na posição que joga, mas quero ver em outra para ver se ele se garante. Nada contra ele, que é um grande jogador."
(Renato Gaúcho, ex-jogador e atual técnico do Grêmio, durante participação no programa "Bem, Amigos" do canal Sportv, alegando que era melhor jogador do que o craque português Cristiano Ronaldo).