quarta-feira, 27 de março de 2013

FRASE

" - Adriano não existe história. Já existiu. Empresários dele nos procuraram e conversamos sobre um projeto de vida, esportivo e financeiro, necessariamente nesta ordem. Não houve interesse. Parece que tinha uma proposta da China."
(José Carlos Brunoro, diretor de futebol do Palmeiras, sobre uma possível contratação do jogador Adriano, que está sem clube desde novembro de 2012).

segunda-feira, 25 de março de 2013

FRASE

" - É uma pena um jogador como ele estar longe do futebol. Ele poderia ajudar muito a gente. Torço para que dê certo."
(Mauricio Ramos, zagueiro do Palmeiras, sobre a possibilidade da contratação do jogador Adriano pelo clube paulista).

O FRACASSO DOS CAMPEONATOS ESTADUAIS: SEM PÚBLICO, SEM AUDIÊNCIA E SEM FUTEBOL.


Realmente é preciso reinventar o começo de temporada do futebol no Brasil. Sempre respeitei os campeonatos estaduais pela tradição, pois na época em que eu comecei a acompanhar futebol os torneios estaduais eram tão expressivos e tão disputados como os torneios nacionais. Há 30 anos, por exemplo, ser campeão paulista ou campeão carioca era tão importante e tão festejado como ser campeão brasileiro. E os times do interior, além de bem melhores e mais competitivos, sempre revelavam grandes jogadores. É o caso de Carlos, Dicá, Gilberto Costa, Zenon, Oscar, Careca, Kita, Djalminha, Luisão, Neto, Humberto, Amoroso, Sócrates, Roberto Carlos, Polosi, Raí, enfim, muitos atletas que saíram do interior em suas épocas para brilhar em times grandes do Brasil e depois até do exterior. Mas atualmente as coisas não são mais assim. Chega a ser sofrível assistir uma partida de um insosso Campeonato Paulista, por exemplo, sendo que esse ainda é disparado o "melhor" do Brasil (ou pelo menos o "menos ruim", comparando-se com os dos outros Estados). Se jogos como Penapolense x São Bernardo, União Barbarense x São Caetano ou Atlético Sorocaba x XV de Piracicaba não empolgam de jeito nenhum, "sobrariam" pelo menos os clássicos. Sobram? Não, neste ano nem os clássicos estão valendo a pena ou alguma coisa. Os últimos três clássicos paulistas, por exemplo, além de ruins, terminaram sem gols. Sem gols e sem público. Somando esses três últimos clássicos, todos disputados na capital paulista, a média de público é de pouco mais de 15 mil pessoas por clássico. Muito pouco. Em outros "carnavais", a média seria pelo menos o dobro.
O jogo Oeste 1 x 1 São Caetano teve o pior público do Paulistão 2013: apenas 81 torcedores presentes no estádio. Até o momento, a média de público de todo o torneio é de somente 5.817 pessoas por jogo. A audiência também caiu de forma considerável. A TV Globo tem média de 14.9 pontos no Ibope a cada transmissão. Há 10 anos, por exemplo, esse índice era de 22.2 pontos por rodada.
O grande vilão desse desinteresse explícito tanto de público como de audiência é o regulamento. 20 clubes é demais, o campeonato fica excessivamente longo, modorrento, arrastado. E todos já sabem que, desde o começo, os chamados 4 grandes do Estado já estão classificados para a etapa decisiva. Impossível imaginar que São Paulo, Santos, Corinthians e Palmeiras não estejam entre os 8 finalistas num campeonato que possui times como Linense, Oeste, Ituano, Mirassol, São Bernardo, Penapolense, Bragantino, Paulista, Mogi Mirim, etc. De um jeito ou de outro os grandes vão se classificar. Talvez nem tanto por seus méritos, mas pelo demérito dos outros concorrentes. E esse campeonato longo ainda acontece ao mesmo tempo de uma Copa Libertadores da América, que lhe tira ainda mais importância.
É preciso repensar os torneios estaduais. Por quê não criar, em seu lugar, os torneios regionais? Por quê não se copiar a Copa Nordeste? Por lá o campeonato deste ano teve muito mais interesse, visibilidade, atração, audiência, público e, consequentemente, futebol. O campeão da edição de 2013 foi o Campinense-PB. Em segundo lugar ficou o ASA-Arapiraca (um tanto desconhecido no cenário nacional, porém bastante conhecido dos palmeirenses). Ou seja, um campeonato regional que envolveu os principais times nordestinos e cujos finalistas foram times inexpressivos, mas que conseguiram destaque justamente pela fórmula de disputa. E detalhe: com grande média de público.
Por quê não se faz por aqui a Copa Sudeste? A Copa Sul? Ou então por quê não se ressuscita o bom e velho Torneio Rio-São Paulo, que fez tanto sucesso nas décadas de 60 e 70? Seria ótimo um Santos x Fluminense no sábado, um Vasco x Palmeiras no domingo, um São Paulo x Flamengo na quarta, Corinthians x Botafogo na quinta, etc. E depois os clássicos em cada Estado. Essa fórmula certamente atrairia bem mais interesse, mídia, público e audiência. Até os patrocinadores ficariam bem mais satisfeitos.
No atual Campeonato Paulista, nem o rebaixamento desperta algum interesse. E ainda restam mais 5 rodadas para o Campeonato começar de verdade. Por enquanto, ainda temos pela frente São Caetano x XV de Piracicaba, Oeste x Guarani, União Barbarense x São Bernardo, Atlético Sorocaba x Mirassol, Paulista x Ituano, entre outros. Salve-se quem puder.

fonte: site RD1 http://migre.me/dPTcv

sábado, 23 de março de 2013

MARADONA É MUITO MAIS QUERIDO DO QUE PELÉ


O povo brasileiro não é, como se sabe, patriota como o argentino. Ou melhor, atualmente é o povo menos patriota, politizado e ideológico da América Latina. Se tem os seus motivos ou não é uma outra história. Mas pelo menos no que diz respeito ao esporte, o brasileiro bem que poderia reverenciar um pouquinho mais os seus próprios ídolos, que são importantes e reconhecidos em todo o planeta.
Ayrton Senna, por exemplo. É bem menos querido do que poderia ser. Bem menos reverenciado. Tenho certeza de que na Europa o maior piloto de Fórmula 1 de todos os tempos deve ser bem mais badalado e homenageado até hoje do que por aqui. E no tênis? Apenas os aficcionados por esse esporte enaltecem e falam de Guga no Brasil. O cara é ídolo em Roland Garros, na França, por exemplo, mas não é querido com a mesma intensidade em seu próprio país. No boxe, no vôlei, acontece a mesma coisa.
Mas o pior mesmo é no futebol, onde o Brasil possui nada mais nada menos do que o maior nome do esporte mais popular da Terra: Edson Arantes do Nascimento, conhecido mundialmente como Pelé.
O Rei do Futebol não tem, nem de longe, o status e o reconhecimento que Diego Maradona possui na vizinha Argentina. Em jogos da seleção argentina, o que mais se vê nos estádios são bandeiras e faixas idolatrando o craque argentino. Os torcedores argentinos em geral, sejam do Boca Juniors, do River Plate, do Velez Sarsfield, do Independiente, etc, simplesmente veneram Maradona, em qualquer parte do país. No Brasil, a maioria dos torcedores parece não gostar de Pelé (até entre os boleiros parece que é assim). Na Vila Belmiro, por exemplo, em jogos do Santos não há nenhuma faixa ou placa em alusão à Pelé, maior ídolo da história do clube. Só se fala de Pelé na Vila Belmiro quando o mesmo está presente para acompanhar algum jogo importante ou decisivo, e as câmeras de TV mostram o Rei em seu camarote particular no estádio. Mais nada. Nem sequer um busto foi colocado na Vila em homenagem ao Pelé. Em partidas da seleção brasileira, amistosas ou oficiais, também não se vê nenhuma faixa na torcida em homenagem ao maior jogador de todos os tempos, que é brasileiro. E por sinal existem outros "homenageáveis". Temos também Garrincha, Didi, Rivelino, Zico, Sócrates, Falcão, Romário, Ronaldo, apenas para citar alguns nomes brasileiros expressivos do futebol internacional, que fizeram história em suas épocas. Mas não se vê nenhuma referência a qualquer um deles dentro dos estádios. Somente um pouco da "lembrança" de suas respectivas torcidas, em alguns jogos mais importantes de seus ex-clubes.
Na Argentina, mesmo com os problemas que teve em relação à dependência às drogas, Diego Armando Maradona é reverenciado como um Deus do futebol. É bastante querido também na Itália, onde jogou por muito tempo na década de 80, mas é querido principalmente em seu país. Sempre foi e será um mito.

sexta-feira, 22 de março de 2013

FRASE

" - Para meu velho, eu nunca jogo bem."
(Lionel Messi, meia do Barcelona e da seleção argentina, eleito 4 vezes seguidas pela FIFA o melhor jogador de futebol do mundo, falando sobre seu pai).

terça-feira, 19 de março de 2013

FRASE

" - Ninguém sabe o dia de amanhã. Mas o que tenho na minha cabeça, hoje, é que pretendo cumprir meu contrato com o Santos. Estou focado no meu trabalho. Existem especulações, que são normais na vida de um jogador de futebol, mas, como já deixei bem claro, estou feliz no Santos."
(Neymar, atacante do Santos e da seleção brasileira, em entrevista exclusiva ao programa "Esporte Espetacular", da TV Globo, sobre as constantes especulações de jogar no futebol da Europa).

NEYMAR TEM O 5º MAIOR SALÁRIO DO MUNDO. PRA QUÊ JOGAR NA EUROPA?

Muita gente diz que Neymar deve deixar o Brasil e jogar na Europa. A grande maioria dos torcedores adversários, claro. Mas muita gente famosa do mundo da bola também diz a mesma coisa, como o ex-técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, e o ex-jogador Ronaldo, além de medalhões que atuam no exterior há tempos. Dizem que isso se faz necessário para "aprimorar" seu futebol, embora o que mais vejo recentemente em jogos do futebol europeu seja o abuso da violência por parte dos zagueiros "mais refinados" que por lá estão. Que o diga o atacante Lucas, recém-contratado pelo milionário Paris-Saint-Germain, da França, que quase perdeu o tornozelo numa bola dividida.
Contudo, matéria publicada pela revista francesa "France Football" divulgou o ranking atualizado dos 20 maiores salários do futebol mundial. A grande novidade foi o nome do inglês David Beckham que roubou a liderança do argentino Lionel Messi, há anos no primeiro posto. 
O novo astro do PSG, mesmo time de Lucas, recebe anualmente € 36 milhões, contra € 35 milhões do camisa 10 da seleção argentina. Mas o que realmente surpreende é a presença do santista Neymar com o 5º maior salário do futebol mundial: € 20 milhões anuais. Neymar está a frente de estrelas como Agüero, Wayne Rooney, Ibrahimovic, Fernando Torres, Carlitos Tevez, Drogba, Benzema, Yaya Touré e David Silva . Ou melhor, só fica atrás de Beckham, Messi, Cristiano Ronaldo e Samuel Eto'o. Além de Neymar, só mais um jogador brasileiro figura na lista dos 20 maiores salários. É Kaká, que mesmo sendo reserva do Real Madrid, ocupa a 13ª posição do ranking com vencimentos de € 14,5 milhões anuais. Outro dado curioso do ranking é que, dos 20 maiores salários, apenas Samuel Eto'o e Neymar atuam nos chamados "torneios emergentes", no caso os Campeonatos Russo e Brasileiro.
Por isso, eis a questão: - Por quê "ter" que ir jogar na Europa?
Neymar é jovem e milionário, joga em seu país, é ídolo de seu clube e de sua torcida, tem presença assegurada na seleção brasileira, está perto de sua família e de seus amigos, tem carisma junto ao público infanto-juvenil, sua imagem possui exposição constante em todos os veículos de mídia e recebe mais de R$ 50 milhões por ano, sendo quase R$ 20 milhões em salários do Santos. E a tendência é dessas cifras aumentarem a cada ano.

Certa vez, o presidente da FIFA, Joseph Blatter, teria dito que "Neymar só será eleito o melhor jogador do mundo se jogar na Europa". Ao saber da declaração do dirigente, Neymar teria respondido sabiamente: "E quem disse que eu quero ser o melhor do mundo? Eu quero ser feliz."
Então, mais uma vez a pergunta: - Pra quê jogar na Europa?

fonte: site globoesporte.com http://glo.bo/YLKneD

segunda-feira, 18 de março de 2013

FRASE

" - Essa questão já está resolvida, fechamos com os jogadores. Isso foi muito conversado internamente, e não aceito mais nenhum tipo de reação de jogador substituído (...) Não gosto de usar a força, trabalho muito com a questão da conversa. Mas não vou aceitar mais esse tipo de reclamação, que aconteceu duas vezes. Se isso acontecer outra vez, o jogador não joga comigo enquanto eu estiver no São Paulo."
(Ney Franco, técnico do São Paulo, sobre a insatisfação dentro do elenco).

ALGO DE ERRADO NOS ARES DO MORUMBI

Alguma coisa está errada nos ares do Morumbi. O São Paulo encerrou a temporada de 2012 como campeão da Copa Sulamericana, passou pela "temida" Pré-Libertadores no começo deste ano e é o atual líder do Campeonato Paulista com uma partida a menos. Mas mesmo assim o cargo do técnico Ney Franco está na corda-bamba. Ovacionado pela torcida no fim do ano passado, o treinador é criticado menos de 4 meses depois. E o maior culpado de tudo isso chama-se Arsenal de Sarandí, um time médio da Argentina, que foi goleado em seu próprio país por 5 x 2 pelo Atlético-MG, mas que deu enorme trabalho para os são-paulinos: empatou por 1 x 1 no Morumbi e venceu por 2 x 1 dentro de seu estádio, se é que podemos chamar aquele local de estádio, pois mais parece um desses campos de escolinhas de futebol espalhados pelo Brasil.
O "todo-poderoso" Arsenal de Sarandí colocou o time do técnico Ney Franco numa encruzilhada: agora o São Paulo precisa vencer seus dois últimos jogos para não sair da Libertadores ainda na primeira fase, o que seria vergonhoso para uma equipe que antes era apontada como favorita para conquistar o torneio.
Mas Ney Franco já vem sendo questionado há algum tempo, desde que deixou o comando da seleção brasileira sub-20 para se apresentar no São Paulo. Primeiro alguns diziam que ele não treinava o time, que seu auxiliar era quem fazia essa tarefa e que ele, Ney Franco, somente escalava a equipe. Depois, o técnico teve uma discussão áspera durante uma partida com o goleiro e ídolo Rogério Ceni, por causa de uma substituição. No mesmo dia, disse em tom enfático na entrevista coletiva que "não aceitava interferências em seu trabalho e que não gostou da atitude do goleiro". Passada a turbulência com Rogério, veio a desconfiança do próprio presidente Juvenal Juvêncio, incomodado pelo fato de Paulo Henrique Ganso não ser titular nos jogos do Campeonato Paulista. Antes do clássico contra o Santos, na Vila Belmiro, Ney Franco teria dito que o meia teria uma sequência de jogos no Paulistão, para adquirir mais confiança e ritmo de jogo. Com a derrota de seu time por 3 x 1, isso não aconteceu, e já na partida seguinte Ganso foi sacado do time titular. Tal decisão irritou o presidente são-paulino. No clássico contra o Palmeiras, o próprio Ganso ficou visivelmente insatisfeito ao ser substituído no 2º tempo, o que lhe valeu uma advertência verbal "indireta" do treinador. Outro que também anda insatisfeito é o veterano zagueiro Lúcio, que saiu do campo e foi direto para o ônibus após ser substituído em jogo da Libertadores.
Mais um ponto negativo são as atitudes inesperadas do atacante Luis Fabiano que resultam em expulsões, desfalcando o time em jogos importantes da Libertadores. Parece que o lado psicológico de Ney Franco não consegue conter os ânimos e orientar seus jogadores dentro de campo em situações de pressão.
Ney Franco é um bom treinador, fez um ótimo trabalho na seleção brasileira sub-20, conquistando um Mundial da categoria e classificando o time para as Olimpíadas de 2012. Mas ao que tudo indica tem dificuldade para trabalhar sob pressão num clube de grande porte, onde as cobranças são cotidianas. Por outro lado, também não consigo entender por que não colocar um jogador como Paulo Henrique Ganso como titular pelo menos nos jogos do Paulistão. É um pouco também pedir para ser vidraça. E por quê improvisar volantes nas laterais e com isso não olhar para o time de juniores, já que o São Paulo possui um "centro de excelência" para as categorias de base, o CT de Cotia, considerado a "Ilha de Caras" do futebol junior. Principalmente se tratando de um treinador reconhecido por dar oportunidades e trabalhar com jovens jogadores. A verdade é que o técnico parece ter perdido o comando sobre seus jogadores, não tem mais o "time nas mãos" e, se caso o São Paulo não vencer o The Strongest, na altitude boliviana, Ney Franco deve deixar o clube.
E como se não bastassem os problemas internos, nos bastidores o presidente Juvenal fica trocando farpas com outro ex-técnico do time, Emerson Leão. Que fase, hein Juvenal?
O resultado de tudo isso é o descontentamento e a impaciência da torcida, que no último jogo da equipe no Paulistão, mesmo com a vitória por 3 x 2 sobre o Oeste, vaiou impiedosamente seu time.
Sim, alguma coisa está errada nos ares do Morumbi.

domingo, 17 de março de 2013

FRASES

" - Juvenal, faça como o papa, renuncie pela idade. Chegou a hora de ele fazer como o papa. Isso não é crítica, é realidade. Você já passou, não seja ridículo, mais ainda."
(Emerson Leão, ex-técnico do São Paulo, sobre as críticas feitas pelo presidente Juvenal Juvêncio em relação à sua última passagem pelo clube do Morumbi).
" - Preciso lembrar que, com você, Leão, Jadson, que surpreendeu a todos pela competência, e Osvaldo, que hoje é até da seleção brasileira, eram banco. Não jogavam. Você esqueceu de falar isso. Eu acho que o Leão precisa arrumar um emprego logo."
(Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, rebatendo as declarações de Emerson Leão, que está sem clube há cinco meses).

domingo, 10 de março de 2013

FRASE

" - Eu quero criticar a Federação Paulista, que não tem o mínimo de bom senso. Quero acreditar que seja incompetência de quem programa os jogos, de quem não viu o tanto de horas que iríamos viajar. Quero acreditar que seja incompetência. E quero acreditar que não tenha influência financeira e também de grade de televisionamento."
(Tite, técnico do Corinthians, em tom de crítica e desabafo à Federação Paulista de Futebol e TV Globo, pela tabela de jogos do Paulistão).

sexta-feira, 8 de março de 2013

SANTOS HOMENAGEIA CHORÃO EM SEU UNIFORME

Além de jogar com uma tarja preta em forma de luto, o Santos também fará mais uma homenagem ao cantor Chorão, ex-vocalista e ex-compositor da banda Charlie Brown Jr, que morreu na última quarta-feira, aos 42 anos. O time que enfrenta o Atlético Sorocaba pela 11ª rodada do Paulistão usará uniforme com a inscrição "Dias de Luta, Dias de Glória", título de uma das músicas mais conhecidas da banda.
Chorão era torcedor santista fanático e frequentemente era visto em partidas do Santos na Vila Belmiro. Também participou de eventos importantes do clube juntamente com sua banda Charlie Brown Jr, como na reapresentação oficial de Robinho como jogador do Santos em 2010 e no Cruzeiro do Centenário em 2012. O ex-cantor foi encontrado morto em seu apartamento na capital paulista na quarta-feira, 6 de março.
Seu velório foi realizado no ginásio Arena Santos e, antes do sepultamento, seu cortejo passou em frente ao estádio da Vila Belmiro.
Justa homenagem. Chorão, descanse em paz.

terça-feira, 5 de março de 2013

FRASE

" - O Daniel Alves é um grande amigo, mas se eu disser que o Messi vem para o Santos vocês acreditam? Agradeço o que o Daniel fala, mas se eu sentir que é hora de sair, eu saio. É coisa minha, que eu vou decidir, e mais ninguém. Mas estou bem e feliz no Santos".
(Neymar, atacante do Santos, rebatendo a declaração de Daniel Alves, lateral do Barcelona, de que já existe um acordo de transferência entre o atleta e o clube espanhol).

NEYMAR AINDA VALE O CUSTO-BENEFÍCIO NO SANTOS, MESMO JOGANDO MAIS PARA A CBF E A MÍDIA?

Tenho falado neste espaço desde o ano passado que Neymar deve ser vendido para o futebol europeu. Principalmente pelas várias convocações do jogador para a seleção brasileira em 2012 e que acontecerão também em 2013, e ainda mais no ano que vem, quando teremos a realização da Copa do Mundo no Brasil. Neymar é mais jogador da CBF do que do Santos, clube que faz um enorme esforço para preservá-lo atuando em terras tupiniquins. Para isso, cultiva uma grande engenharia financeira com diversos patrocinadores que fazem seu salário mensal chegar próximo ou igualar-se aos do nível europeu. Aí fica a questão: ainda vale a pena para o Santos?
Além de nunca ter se lesionado, Neymar foi o protagonista de todos os 6 títulos conquistados pelo Santos nos últimos 3 anos. Jovem, rápido, habilidoso, driblador com vasto repertório, autor de mais de 150 gols em pouco mais de 4 anos como profissional, marrento. Dono de um Troféu Puskas da FIFA, pelo gol mais bonito do mundo de 2011. Craque, tem tudo para ser o principal jogador do Brasil na próxima Copa.
Diante de fatos e dados não há argumentos e o torcedor santista sabe da importância que o jovem moicano teve para seu time nas últimas três temporadas. Porém, ultimamente o futebol de Neymar caiu bastante de produção. Os dribles, as jogadas brilhantes, os gols bonitos e decisivos não têm mais acontecido. No lugar disso tudo vieram as excessivas simulações, o nervosismo, a tensão, a desmotivação. E consequentemente as cobranças. E isso é natural. É claro que sempre aquele que mais se destaca sempre será mais cobrado, mais responsabilizado. Pelas vitórias e pelas derrotas também. Sempre defendi o Neymar a respeito de sua forte exposição na mídia, por conta de seus compromissos publicitários. Afinal, é o marketing que o faz permanecer na Vila Belmiro. Mas desde que isso não afete seu desempenho como jogador. Contudo, parece que agora os holofotes da mídia têm ofuscado seu futebol dentro de campo. O próprio técnico do Santos, Muricy Ramalho, afiado defensor do craque, já teria reclamado que "mal consegue conversar com Neymar". Viagens, entrevistas, gravações, participação em programas de rádio, televisão e internet, ensaios fotográficos e talvez até mesmo o namoro com a atriz global Bruna Marquezine estão atrapalhando Neymar nas atuações pelo Santos e pela seleção brasileira. E às vésperas da Copa do Mundo. O craque já foi até capa da prestigiada revista internacional "Time" e apontado pela publicação como "O Próximo Pelé".
Neymar tem levado cartões amarelos e vermelhos por atitudes frequentes de  indisciplina, o que não acontecia antes. E não tem produzido seu futebol de qualidade. Não tem mais o mesmo foco de antes. E concordo em gênero, número e grau com as "alfinetadas" que recebeu de Pelé. Neymar hoje está visivelmente mais preocupado com sua aparência, com seu corte de cabelo, com as grifes de suas roupas e seus perfumes, do que em jogar futebol (e olha que nunca o achei tão carismático assim).
Neymar vai desfalcar o Santos em três de quatro partidas seguidas do Paulistão (entre as rodadas 11 e 14). Duas vezes por convocação à seleção brasileira e uma vez por suspensão por indisciplina. E o técnico Luiz Felipe Scolari jamais vai hesitar em convocá-lo para um simples amistoso, mesmo que seu time, o Santos, tenha algum jogo importante pela Copa do Brasil ou Brasileirão, por exemplo.
Dessa maneira, se for para se ter uma baixa relação custo-benefício para o Santos e ser mais jogador da CBF do que do próprio Santos, é mais viável que o jogador deixe a Vila Belmiro e vá mesmo para a Europa. E que pelo menos o clube que o revelou e que o manteve por 4 temporadas receba um bom dinheiro por isso.

sábado, 2 de março de 2013

ZICO, 60 ANOS. PARABÉNS AO FUTEBOL-ARTE.



Arthur Antunes Coimbra, o Galinho de Quintino ou simplesmente Zico. O Pelé branco. O maior jogador de futebol que eu tive o privilégio de ver jogar. Maior ídolo da história do Flamengo e um dos maiores nomes do futebol brasileiro e mundial que completa 60 anos em 3 de março de 2013. Rápido, habilidoso, de toques certeiros, dribles desconcertantes, lançamentos precisos e faro de gol, Zico tinha uma visão de jogo digna dos verdadeiros craques. Um exímio e autêntico camisa 10. Está entre os 4 jogadores brasileiros presentes no Hall da Fama da FIFA, ao lado de gênios como Pelé, Garrincha e Didi. Também foi eleito pela revista britânica "World Soccer" como o 10º maior jogador de futebol de todos os tempos. Fez 731 jogos vestindo a camisa do Flamengo, com 468 gols marcados. Fez 72 jogos pela seleção brasileira, com 52 gols. É o maior artilheiro da história do Maracanã, com 333 gols em 435 partidas que fez no maior estádio do planeta. No total, Zico fez 826 gols em 27 anos de carreira. Zico é para mim o maior jogador de futebol do Brasil depois de Pelé. E que eu, felizmente, pude apreciar e ver jogar.