quinta-feira, 16 de julho de 2009

QUANDO OS PÃES DE QUEIJO MURCHAM...
Ansiedade. Nervosismo. Excesso de confiança. Pressão. Desespero. O Cruzeiro teve todos os ingredientes que lhe tiraram a chance de ser campeão da Copa Libertadores da América pela terceira vez. Depois de realizar uma campanha memorável, eliminando times expressivos como São Paulo e Grêmio, o Cruzeiro precisava apenas de uma simples vitória diante de sua torcida, no jogo mais importante da temporada. Mas a decisão da Libertadores não teve o toque de bola preciso e a boa movimentação que foram características marcantes da equipe em todo o torneio. Ramires, um dos protagonistas de toda a campanha do time, esteve apagado, "perdido" em campo. Kléber não caiu nas constantes provocações que sofreu, mas também não teve tranquilidade suficiente para fazer a diferença na sua partida mais importante pelo Cruzeiro. E no fim da noite de quarta 15/7, a tristeza tomou conta dos 65 mil torcedores que lotaram o estádio do Mineirão e viram cair por terra o sonho da conquista do maior torneio de clubes das Américas. O Estudiantes jogou sério, catimbou como todo time argentino, cadenciou a partida, não se intimidou pela força da torcida mineira e, principalmente, soube explorar com inteligência todos os erros cometidos pelo Cruzeiro numa noite infeliz. Bem armado na defesa, com marcação forte, o Estudiantes não se abateu com o gol do Cruzeiro logo no começo do 2º tempo, e com Verón comandando todas as jogadas ofensivas, conseguiu o improvável: com Fernadéz e Boselli virou o placar e comemorou seu 4º título da Libertadores na casa dos mineiros.


(O título deste artigo foi sugerido por um grande amigo meu, de longa data, amante do futebol e cruzeirense).

Um comentário:

eduardo tiodu disse...

Sou cruzeirense e sou justo também. E não houve justiça maior, do que a conquista do Estudiantes em pleno Mineirão. A mística, como dizem nossos hermanos,novamente apareceu em "outra" final de campeonato contra brasileiros. Hora, que vá as favas nossos choros e lamentações cruzeirenses e provocações atleticanas. O problema esta nos jogadores brasileiros que jogam no Brasil. Pois, sei lá porque, não esta sendo feito um trabalho descente pelos clubes nacionais que consigam esfriar a cabeça quente dos brasileiros em finais de campeonatos. Os argentinos frios e calculistas, assim como europeus, não desanimam nos revés de seus jogos, focados no que realmente é importante a ser almejado. Ponto também para torcida hermana que quanto mais o time vai mal, mais eles gritam e cantam....e não param! Enquanto os brazucas deixam-se levar pela apreensão, se calam e xingam,conbrando seus jogadores e deixado-os mais nervosos do que já estão.

O futebol é divido em técnica, raça, paixão e concentração!

Se faltou isso ao Cruzeiro, sobrou pra um cara chamado Veron. E se foi um pesadelo para nós, foi como aqueles filmes norte-americanos de superação, promessas antigas e histórias poéticas aos argentinos.

Parabéns pelo Tetra!!!