Dessa maneira talvez se possa definir como foi a semana do futebol na Copa Libertadores da América, que desenhou a fase final.
Santiago Silva, conhecido como "El Tanque", fez o gol de empate do Boca Juniors contra o Fluminense no Engenhão, 1 x 1, aos 45 minutos do 2º tempo. Resultado que mais uma vez leva o time argentino às portas de uma final do torneio sulamericano. Pareceu até que o jogo foi milimetricamente calculado pelos argentinos. Deixaram para matar o jogo quando não havia mais possibilidades do Fluminense reagir. Pois impressionou a força ofensiva do Boca Juniors no fim da partida. O Fluminense, mesmo jogando bem, não conseguiu segurar o placar no final.
Já os corintianos que lotaram o Pacaembu viram a certeza da eliminação nos pés do bom Diego Souza, acostumado a fazer belos gols. Mas o gol fácil se tornou difícil quando, sozinho no contra-ataque, com a bola dominada, e com a metade do campo a sua disposição, ele tentou fazer o gol da única maneira que o goleiro corintiano poderia pegar a bola. E o goleiro tocou na bola rasteira, desviando para escanteio e desviando também a rota da classificação do time vascaíno. A 3 minutos do final, o esforçado Paulinho faz gol de cabeça que definiu o placar do jogo que Diego Souza perdeu para o Corinthians por 1 x 0.
Na Vila Belmiro, a torcida viu que as coisas não estavam tão fáceis quanto pareciam ser. O Santos tinha que fazer gols e mal conseguia chegar perto da área do retrancado time do Velez Sarsfield. Time argentino, catimba, nervosismo, pressão. Aí ecoaram os gritos pedindo por alguém com sangue genuíno, alguém capaz de mostrar o caminho. E Léo foi para o jogo. Seus gestos pediam mais garra, mais determinação, mais tudo. Foi de seus pés o passe para Alan Kardec fazer 1 x 0 sobre os argentinos tinhosos. Foi de seus pés o gol da última cobrança de pênalti que definiu a passagem dos santistas para as semfinais da Libertadores.
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