sábado, 16 de abril de 2011

AGORA A PEGADA É OUTRA

A Copa Libertadores finalmente começou em 2011 para o Santos.
O jogo decisivo contra o Cerro Porteño, no Paraguai, mostrou isso. Time desfalcado, sem as estrelas Neymar e Elano, mas com um ingrediente imprescindível: vontade de ganhar. Diogo e Keirrison podem ter suas limitações (e tem!), mas a superação e a vontade de assegurar vaga na equipe titular foram mais importantes. Sem o excesso de estrelismo de Neymar dentro de campo, o time joga um futebol mais objetivo, mais prático, que dá resultados. Até Danilo jogou bem. Fez um golaço de fora da área, daqueles indefensáveis, embora tenha perdido outro gol logo depois, dentro da pequena área, após linda troca de passes do ataque, um gol que até minha avó faria, como diriam os narradores de rádio mais antigos. Outro que merece elogios é Arouca. Voltou e voltou muito bem. Desarmou, correu, deu ótimos passes, marcou, enfim, tudo que se espera de um volante concentrado no jogo. Léo também foi bem, assim como Jonathan. A defesa não comprometeu. E Maikon Leite, apesar de perder um gol incrível no 1º tempo, fez 2 x 0 que deu bastante tranquilidade para a equipe conduzir a vitória. E o técnico Muricy Ramalho já mostra a que veio. Duvidei da escalação do time sim, antes do jogo, mas na prática deu certo. E é isso o que importa. Agora começa uma nova Libertadores da América. E o Santos parece que pegou o espírito da coisa.

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