terça-feira, 2 de março de 2010

NEM PRECISOU DO ROBINHO...

Os corintianos reclamaram bastante, mas só existem duas certezas depois do clássico contra o Santos disputado pela 11ª rodada do Paulistão: 1) o time do Corinthians, lento e pesado, abusou das faltas para conter a velocidade do ataque santista; e 2) o time do Corinthians, lento e pesado, se livrou de uma goleada na Vila Belmiro. E o Santos nem precisou de sua maior estrela -Robinho- para conseguir vencer por 2 x 1, em mais uma tarde inspirada dos Meninos da Vila, liderados por Neymar. Com 7 cartões amarelos e 2 vermelhos (Roberto Carlos foi expulso de novo, além de Moacir), o Corinthians estava nervoso demais em campo, enquanto o Santos usava um toque de bola envolvente e rápido para fazer as jogadas. Antes dos primeiros 15 minutos de jogo, a equipe santista já tinha finalizado com perigo 2 vezes e ainda perdido um pênalti batido por Neymar e muito bem defendido por Felipe. Mas o garoto se redimiu durante o jogo, marcou um bonito gol da entrada da área, driblou, se movimentou bastante e deu uma assistência magnífica para André fazer o 2º gol santista. Além disso, Neymar protagonizou um lance memorável: um chapéu no zagueiro Chicão, quando o jogo estava parado por impedimento. Chicão se enfureceu empurrando no chão o atacante santista, e ambos levaram cartão amarelo. Neymar disse ter sido ameaçado o jogo inteiro pelo zagueiro. Chicão negou e disse ter dito apenas que "iria endurecer o jogo para Neymar". Comissão técnica, jogadores e até o presidente do Corinthians reclamaram do árbitro José Henrique de Carvalho, que na opinião da maioria dos cronistas e comentaristas, não teve nenhuma influência direta no resultado da partida. Aliás, para quem realmente assistiu o jogo em si, ficou claro que, se o time do Corinthians não estivesse tão nervoso e optasse por jogar futebol e fazer menos faltas, seria goleado por um placar elástico, pois o Corinthians simplesmente não viu a cor da bola.

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