Este é o último trecho do hino oficial do Santos FC e foi exatamente dessa maneira que o time da Vila Belmiro chegou à sua 4ª final de Libertadores. E com o dedo do técnico Muricy Ramalho.
Bastante gente falou antes da 2ª partida semifinal que a vitória por 1 x 0 no Pacaembu foi "magra" e que o Santos iria "sofrer" com a pressão dos 26 mil paraguaios no estádio La Olla Azulgrana, em Assunção, no Paraguai.
Na violência dos torcedores paraguaios antes e durante o jogo, o time santista sofreu sim. Mas dentro de campo jogando futebol, não.
Logo de cara, aos 2 minutos de jogo, Zé Eduardo "desencantou" (na hora certa) e fez o 1º gol santista, obrigando o esforçado time do Cerro Porteño a ter que fazer mais 3 gols. Mas o problema maior era não levar gols. E jogando com inteligência nos contra-ataques, o Santos fez mais 2 gols, com uma falha bisonha do nervoso goleiro Barreto e um golaço de Neymar, fechando assim o 1º tempo com 3 x 1 no placar. Cabia ao Cerro Porteño ter que fazer 5 x 3. Foram para cima e só fizeram mais 2 gols. Neymar ainda chutou uma bola na trave cobrando falta e Maikon Leite desperdiçou uma chance clara, após linda jogada de Neymar. E o jogo acabou 3 x 3 "para o Santos", com técnica, mas acima de tudo, com bastante garra e disciplina, marcas registradas dos times dirigidos pelo técnico Muricy Ramalho, que está prestes a conquistar o cobiçado título sulamericano que ele ainda não possui no currículo. O Santos suportou a pressão jogando fora de casa mais uma vez. Fez 3 gols numa partida difícil e bastante disputada. E agora está a um passo de conquistar a América pela 3ª vez em sua história. Com a benção de todos os Santos.
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