HOMENAGEM DOS VASCAÍNOS PARA O VASCAÍNO EDMUNDO

Depois de três anos, o Vasco da Gama resolve finalmente fazer o que já deveria ter feito: um jogo de despedida para o ídolo Edmundo Alves de Souza Neto, ou simplesmente Edmundo, o Animal, apelido que lhe foi dado carinhosamente pelo ex-narrador esportivo Osmar Santos. A partida comemorativa contra o Barcelona-EQU, em São Januário, repete a final da Copa Libertadores da América de 1998, vencida pelos cariocas. Naquela ocasião, Edmundo não participou do torneio porque estava atuando pela Fiorentina-ITA.
Edmundo foi revelado pelo Vasco em 1991, fez 240 partidas e marcou 135 gols pelo time cruzmaltino. Além de Vasco e Fiorentina, também jogou por Palmeiras, Flamengo, Corinthians, Santos, Fluminense e Figueirense. E disputou a Copa do Mundo da França de 1998 pela seleção brasileira.
Edmundo possui uma identificação forte com o Palmeiras dos anos 90, onde foi bicampeão paulista e bicampeão brasileiro pelo time patrocinado pela Parmalat. Mas uma coisa ficou constante em sua carreira repleta de altos e baixos: seu amor pelo Vasco. Edmundo é e sempre foi vascaíno e por isso é natural que seu jogo de despedida (apesar de tardio) seja com a camisa do time carioca.
Edmundo foi craque. Rápido, inteligente, habilidoso. Colecionou títulos e polêmicas na vida. Tinha um dom divino na ponta da chuteira, mas também tinha um temperamento explosivo. E essa foi a razão do apelido "Animal".
Alguns palmeirenses consideram Edmundo como ídolo do clube. De fato têm razão, pelo histórico que ele possui por lá. Mas Edmundo é vascaíno. E o jogo festivo de despedida é uma homenagem de todos os vascaínos para um torcedor-ídolo vascaíno.