segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A RODADA DE GANSO, ROGÉRIO CENI, CÁSSIO, RAFAEL E NEYMAR

Rogério Ceni, Cássio, Rafael e Neymar foram destaques negativos na 8ª rodada do Paulistão
Muito se ouviu falar que Paulo Henrique Ganso "salvou" o São Paulo de um insosso empate dentro do Morumbi contra o modesto Ituano. Nada disso. Novamente Ganso estava no banco de reservas e com razão pelo nível do futebol que vem apresentando. Entrou somente no decorrer do 2º tempo e mais uma vez mostrou seu jogo burocrático, de passes curtos e previsíveis, nada demais. E ao cabecear a bola (dentro da pequena área!) e fazer o terceiro gol são-paulino quase nos acréscimos, ele salvou sim foi seu companheiro de equipe, o goleiro Rogério Ceni, que levou um frango ainda no 1º tempo. Se caso Ganso ou qualquer outro jogador não fizesse o gol da vitória por 3 x 2 no final, o frango do veterano goleiro seria bem mais falado, com toda certeza.
Na verdade, três dos quatro goleiros dos times grandes falharam feio na 8ª rodada do Paulistão. Seria a tal da ressaca de Carnaval? Não creio. É pura desatenção mais excesso de confiança mesmo. Além do frango de Rogério Ceni, o corintiano Cássio errou de forma bisonha no empate em 2 x 2 entre Corinthians x Palmeiras, no Pacaembu. Depois de uma bola alçada na área, o goleiro gigante perdeu o tempo correto de sair do gol e sequer viu alguma coisa passar por entre suas mãos. A bola sobrou para o atacante Vinícius apenas escorá-la de cabeça para dentro do gol, o segundo do Palmeiras no clássico. Mas pior de tudo foi a lambança do goleiro santista Rafael, na derrota de seu time para a Ponte Preta, em Campinas, por 3 x 1. O que fez o inseguro e desesperado Rafael no terceiro gol da Ponte seria trágico se não fosse cômico.
Em relação aos jogos, o São Paulo não merecia a vitória diante do Ituano por 3 x 2, pois jogando com os titulares e vindo de derrota para o Atlético-MG na estréia da Copa Libertadores, esperava-se bem mais do time que ainda atuou dentro de seu estádio, diante de sua torcida.
No clássico Corinthians 2 x 2 Palmeiras, uma grande partida de futebol com 4 gols, bastante disputada, com o Palmeiras esforçando-se para tentar diminuir a diferença de qualidade entre os dois times. Basta olhar para o banco de reservas das duas equipes e comparar o nível de qualidade nas substituições. Mas o Corinthians nem precisou do brilho de Alexandre Pato para evitar a derrota. O mais recente algoz do Palmeiras chama-se Romarinho e foi de seus pés que, mais uma vez, saiu o gol de empate do Corinthians. Romarinho é o grande talismã corintiano sobre o Palmeiras. Sempre deixa o dele, irremediavelmente.
Em Campinas, a Ponte Preta se manteve na liderança do torneio ao vencer o Santos por 3 x 1. Jogando no contra-ataque, o time do técnico Guto Ferreira deitou e rolou. O Santos novamente parecia um amontoado de jogadores correndo pra lá e pra cá, sem nenhum padrão de jogo. Foram 6 gols sofridos nos últimos 2 jogos e apenas 2 gols feitos. Muito pouco produtivo para uma equipe que possui o melhor jogador do Brasil e outros nomes expressivos como Montillo, Arouca, Edu Dracena, Léo e Marcos Assunção. Ou seja, só há uma explicação possível para esse fraco desempenho: o time está sendo muito mal treinado. Não existe tática nem padrão definido pelo técnico Muricy Ramalho, que se mostra irritado com as cobranças, porém mais do que justas. E o Neymar parece que tem jogado com os nervos a flor da pele. Por quê? Será saudade da amada Bruna Marquezine? Agora ele ficará 2 semanas seguidas sem jogar e vai poder namorar bastante. E cá entre nós, um jogador com tanta fama, tanta influência na mídia, que recebe um salário mensal altíssimo e com vaga cativa na seleção brasileira, não pode ser expulso de uma maneira tão infantil como foi. Se a tal atitude fosse de qualquer outro jogador, seria até "compreensivo". Mas de um profissional tão bem assessorado e tão bem remunerado como Neymar, esse tipo de comportamento é inaceitável.

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