quinta-feira, 24 de abril de 2014

CUSTOU MUITO CARO. AGORA TEM QUE JOGAR.

Um jogador que custou muito caro. E que, mesmo jogando mal, tem que ser titular exatamente porque custou caro e o clube precisa apostar no investimento. Um jogador que não é unanimidade e que boa parte da torcida já o culpa, há tempos, pelo decréscimo de desempenho do time dentro de campo.
Não, não estou falando de Paulo Henrique Ganso, do São Paulo. Ou de Alexandre Pato, quando estava no Corinthians.
Estou falando de Leandro Damião, que a diretoria do Santos contratou junto ao Internacional pela bagatela de R$ 42 milhões. O que representa o maior negócio da história do clube gaúcho, superando em dobro os valores da venda de Ganso, do Santos para o São Paulo em 2012.
Qual a semelhança entre Damião, Ganso e Pato? Todos custaram bem acima da média para os padrões tupiniquins (Pato chegou ao Parque São Jorge em 2013 por R$ 40 milhões) e se tornaram enormes interrogações dentro de campo. Qual a diferença? Ganso e Pato já experimentaram o banco de reservas. Menos Leandro Damião, com titularidade garantida até aqui pelo técnico Oswaldo de Oliveira e que não consegue "encaixar" no jovem ataque santista, formado por Gabriel, Geuvânio e até Stefano Yuri, os três com produtividade bem maior e custo bem menor.
Se a esperança era a presença de Damião na Copa e uma eventual supervalorização de seu passe, certamente tudo não passou de uma aposta frustrada e o prejuízo é agora iminente para o Santos. Nem se estivesse fazendo os gols que costuma desperdiçar ele faria jus a tamanho investimento. Quem deve ser mais cobrado? O jogador ou os dirigentes que um dia acreditaram que poderiam comprá-lo e futuramente vendê-lo por um valor acima dos R$ 42 milhões? Ou será que existe "boi na linha" nessa história?
Resta aguardar por um "negócio da China". Literalmente.

Nenhum comentário: