terça-feira, 16 de novembro de 2010

A DECADÊNCIA BRASILEIRA NA FÓRMULA-1

Há bastante tempo eu não acompanho Fórmula-1 como fazia há 15, 20 anos atrás, na década de 90, época em que os pilotos ainda se sobressaíam sobre os carros, quando havia bem mais competitividade nas pistas, emoção, vibração, quando o fator humano era mais importante. Mas neste ano de 2010 eu pude sentir a decadência dos pilotos brasileiros na categoria mais expressiva do automobilismo mundial. Eu não sei como e nem porquê o meu pai, com quase 70 anos de idade, ainda consegue acordar de madrugada para ver as provas e só sai de casa aos domingos quando as corridas terminam. Como eu fazia nos tempos de Ayrton Senna, Alan Prost, Niki Lauda e Nigel Mansell. E por quê? Simples: como se explica uma diferença tão grande que existe entre o espanhol Fernando Allonso e o brasileiro Felipe Massa? Ambos estão na mesma Ferrari, com os mesmos carros, os mesmos mecânicos, técnicos e engenheiros, nas mesmas pistas, no mesmo torneio, e Allonso fica em 1º ou 2º enquanto Massa fica em 13º ou 14º. Como pode existir uma diferença tão enorme entre ambos? E na Ferrari. Os outros brasileiros fizeram uma temporada pífia: Lucas di Grassi e Bruno Senna, que está bem aquém de seu tio. E por fim, Rubens Barrichello, o único que não mostra decadência, pois se mantém estável na parte de baixo da competição desde que começou. Faz muito tempo que o piloto não decide mais na Fórmula-1, os carros, a máquina está superando cada vez mais o homem nesse "esporte". Parabéns ao jovem e aguerrido alemão Sebastian Vettell, campeão de 2010. A Fórmula-1 no Brasil nunca mais foi a mesma com a ausência do inesquecível Ayrton Senna. E pelo jeito, com essa nova "safra", nunca mais será...

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