sábado, 3 de outubro de 2015

– ERA UMA VEZ... – MAIS UMA BOA HISTÓRIA DO FUTEBOL PARA SE CONTAR!

*por Priscila Ruiz

Olá amores, tudo bem com vocês?

Semana pra lá de agitada e assunto é o que não falta, afinal Copa do Brasil, Champions League e Sul-Americana reservaram belas disputas.

O São Paulo lançou mão da correta estratégia de, frente a um adversário fraco, fazer o resultado em casa no jogo de ida para chegar ao Rio de Janeiro e ver a vida passar em câmera lenta no primeiro tempo.
Eis que a estratégia caiu por terra a partir do momento em que deixou o Vasco dar a largada. O Tricolor se forçou a reverter o placar, claro impacto de uma escalação desastrosa que fez o time correr mais que o necessário em uma partida em que o tom era somente administrar e nada mais.
Na etapa complementar, Ganso saiu do banco para mudar o rumo do time. E deu certo, aliado ao protagonismo de Pato. A vitória poderia ter vindo e a vaga que era obrigação, foi garantida.

Sejamos conscientes, o Santos é favorito, sim. Entretanto, que o São Paulo se use justamente disso para ligar o botão do brio e jogar feito gente grande, de time maior ainda. Diante de tantos absurdos que acompanhamos ultimamente sobre os bastidores, é o mínimo que os jogadores podem fazer pela torcida e especialmente por eles mesmos.
Quanto ao Osório, adoraria que ele ficasse. Porém, para mim, se quer, ‘bora’, se não quer, sai fora. O São Paulo tem que estar acima disso tudo.



Pelos lados além mar, a gente até esquece que a Champions está só começando tamanha a competitividade nos duelos entre as equipes.
Eu morro de simpatia pela Juve. E a Vecchia Signora que não vem tão bem no Calcio, bombardeou o Sevilla. O curioso foi que o time chutou 24 bolas em direção à meta espanhola, mas foi da cabeça do Morata que saiu o primeiro gol. A pressão foi grande em Turim, o Sevilla foi totalmente anulado, chegando ao ataque apenas uma vez.
Enfim, a Juventus dá as cartas na Champions e já fica em uma posição confortável no grupo, por enquanto garantindo o primeiro lugar. E isso é essencial para quem quer evitar um confronto bombástico logo nas oitavas.
Já na terra de bandas queridas como Oasis, Simply Red, The Smiths, dentre outras, o Manchester United, para quem a vida não anda nada fácil, sofreu novamente contra o Wolfsburg. Ainda assim, saiu com a vitória assinada por nada menos que a marca de Juan Mata, jogador que adoro.
Mata tem se apresentado de forma decisiva também na Premier League, pois nas últimas duas partidas contra Southampton e Sunderland, contribuiu com requinte nas vitórias da equipe.
A torcida se assustou em Old Trafford antes de completar os cinco primeiros minutos de jogo, mas os diabos vermelhos souberam como responder, afinal é o mínimo que se espera de um time que conta também com Schweinsteiger e Rooney.
O meu Barça, sem Messi, graças a Deus venceu um time alemão por aí. Graças a Deus, porque pelo que acompanhamos no Twitter, a vitória do Barça nos livrou de nos depararmos com ‘nudes’ de um certo alguém e não estou falando do Stênio Garcia. Hahahahahaha....


Desta vez, o melhor eu deixei para o final. Foi na Copa Sul-Americana que os deuses do futebol nos brindaram com mais uma daquelas histórias do futebol para se guardar na memória afetiva.
Era uma vez, a Chape. Sim, o time da cidade de Chapecó, aquele mesmo que é um mero figurante no Campeonato Brasileiro. Pois, bem, esse time está nas quartas de final da Sul-Americana.
A história desse clube na última década tem um roteiro que faria David Fincher ter inveja. Mudaram de nome, ascenderam à série D no Brasileiro de 2009, passaram duas temporadas na série C, foram vice na B e agora brigam contra o rebaixamento na elite. O tempero disso tudo é pensar em algo impensável para qualquer torcida acostumada a roer o osso.
Afinal, eles viverão o sonho de jogar no Monumental de Núñez contra o River Plate. Independentemente do resultado, do favoritismo e do peso da camisa do rival, os catarinenses provam que no futebol quando nada se espera, tudo acontece, assim como na vida da gente.

Um beijo e até a próxima!



* Priscila Ruiz é advogada, especializada em Segurança e Direitos Humanos. E para ela "la vida es aquello que sucede cuando no hay fútbol". Ou seja, sim, ela é loucamente apaixonada pelo esporte bretão. Contribui com o AL MANAK FC através de sua opinião inteligente e analítica.

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