sábado, 19 de julho de 2014

QUAL TIME DEVERIA SER A BASE DA "NOVA" SELEÇÃO?


Depois da humilhação sofrida naquilo que talvez ainda julgávamos sermos os
melhores do mundo, a renovação do futebol brasileiro é o assunto do momento.
Porém, continua sendo mais que um desafio. É um tabu.

Um exemplo do choque de opiniões:
Qual é o melhor time do Brasil na atualidade?
O Cruzeiro, campeão brasileiro de 2013 e o atual líder do Campeonato Brasileiro de 2014. Com sobras. E cuja base está jogando junta há bastante tempo.
E quais jogadores do Cruzeiro estavam no elenco da seleção brasileira que disputou a

Copa? Nenhum.
Aqui no Brasil se valoriza muito jogadores que atuam no futebol europeu. E o técnico Luiz Felipe Scolari não pensou diferente. Chamou para a Copa os seus "homens de confiança", contudo, todos jogadores conceituados em seus respectivos clubes na Europa. Do futebol brasileiro chamou somente Jô e Fred que, por sinal, chegou a ser cogitado no Barcelona antes do início do Mundial.
Antes de a Alemanha se consagrar como a melhor seleção do planeta ao conquistar
o tetracampeonato no Maracanã, só se falava em Messi, Cristiano Ronaldo, Neymar, David 
Luiz, Rooney e Van Persie, entre alguns outros.
Depois da Copa, a ordem é enaltecer o “conjunto”. Afinal, o trabalho em equipe e a disciplina tática da seleção alemã se sobressaíram ao talento.
Antes de 13 de julho, eram os craques os responsáveis pelo sucesso. Depois dessa data, tornou-se inconcebível no futebol moderno uma equipe depender exclusivamente de um ou  outro talento individual. Há uma semana, isso é coisa de um passado quase remoto. Nenhum treinador em sã consciência pode depender de seus craques, mas sim da "força coletiva".
O segredo do futebol moderno passou a ser o conjunto.
Então, vem novamente a questão: Se o conjunto é a fórmula infalível do futebol vencedor, a base da “nova” seleção brasileira não deveria ser o time do Cruzeiro?
E Marcelo Oliveira não poderia ser o novo treinador?

Talvez melhor não, já que ainda podemos resistir e insistir com as idéias de nossos
pensadores tão brilhantes, enraizados na linha de frente de nosso futebol.

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