sábado, 19 de setembro de 2015

DIE MEISTER, DIE BESTEN, LES GRANDES ÉQUIPES - A PRIMEIRA RODADA DA CHAMPIONS LEAGUE!

*por Priscila Ruiz

Olá amores, tudo bem com vocês?

Quem nunca se arrepiou com os primeiros acordes do Hino da UEFA Champions League bom sujeito não é... ou ao menos não gosta tanto assim de futebol como diz que gosta.
Nessa semana foi dada a largada na Liga que faz o meu coração bater mais forte. A Champions League não é apenas mais um campeonato e isso passa longe de papo bairrista. A verdade é que, como torcedora, eu sou apaixonada pelo futebol europeu, mesmo com todas as suas disparidades.
Não foi possível acompanhar, em tempo real, todas as partidas. Por isso mesmo reservei comentários para aquelas nas quais posso dar os meus pitacos.



A começar pelo Bayern, o de Munique, que jogando na linda Grécia contra o Olympiacos venceu por 3 a 0, sendo que todos os gols foram no segundo tempo. O primeiro tempo foi feio de dar dó, truncado no meio campo, sem nenhuma emoção e com total controle bávaro.
Já na etapa complementar, Müller fez um lindo gol totalmente sem querer ao tentar um cruzamento da ponta direita. Analisando o replay, fica claro que ele procura a área ao cruzar, mas a bola entra direto. Seja como for, golaço. Os outros dois gols saíram no finzinho do jogo com Götze e novamente Müller, mas este de pênalti. Na próxima rodada o Bayern encara o Dinamo Zagreb e fecha o primeiro turno fora de casa contra o Arsenal.


O que esperar do Chelsea depois do início desastroso na Premier League? Pois é, a chance de redenção veio diante de uma estreia pra lá de conveniente diante do Maccabi, na cidade branca, em Tel Aviv.
Mourinho, como todo bom cientista do futebol, mexeu muito bem no time, trocando peças importantes e passeou pelos israelenses. O time foi anunciado em Stamford Bridge sem Courtois, Ivanovic, Terry, Matic e Diego Costa. O futebol dos Blues não foi inspirador e o fato de ter como adversário um time fraco pesa, mas ao menos o resultado foi conquistado e o pragmático técnico português mostrou estar disposto a mudanças.
A boa apresentação de alguns dos jogadores testados, como Rahman e Loftus-Cheek e o reencontro de Diego Costa, que entrou ao longo da partida, com as redes em jogos pela Champions também são pontos a serem destacados. De qualquer forma, foi o único inglês que se salvou na estreia, simbolicamente isso não é nada mal.

Já o Zenit foi até a minha Espanha para encarar o Valencia no espetacular estádio Mestalla. E conseguiram um resultado importante na briga pela classificação do grupo. Hulk que está em ótima fase pelos lados russos, foi o grande protagonista da noite para anotar um gol de fora da área, daqueles de tirar o fôlego.
E o brasileiro foi quem ditou o ritmo da partida na etapa inicial para que o time pudesse relaxar no segundo tempo. O Valencia correu e buscou o empate, mas os russos souberam reagir rapidamente e estão na briga com Lyon e Gent pelo grupo H.



Pois é, e o meu Barça? É claro que o empate não é bom e também é claro que Ter Stegen não pode tomar um gol daqueles.
O Barcelona dominou a partida desde o início. Observo que esse time não domina tanto a bola assim como o time de Pep Guardiola, mesmo porque se mostra bem menos paciente com Neymar, Suarez e Rakitic. Tive a impressão que o gol de Luisito mudaria os rumos da partida, que nada!
A Roma, claro, se abalou ao tomar o gol, mas se recuperou e equilibrou o jogo com velocidade. Florenzi foi o autor da pintura do gol da noite romanista, enquanto Ter Stegen lixava as unhas super adiantado.
Em minha opinião, o Barcelona fez uma péssima partida, na qual não dou nota para nenhum dos três atacantes que andaram em campo. O coletivo até que funciona, mas o posicionamento da defesa me desagrada demais, principalmente com Mathieu em campo. Ruim de bola esse rapaz.
Para a Roma, fica um ótimo resultado diante de um time forte que não tem se apresentado de forma tão regular ainda. Na próxima rodada, o Barça tem a chance de no Camp Nou ir pra cima do Bayern Leverkusen.
E para essa partida, amigos, espero, como diria alguém especial, nada menos que uma pegada rock. Porque, é assim que, de vez em quando, a vida tem que ser!

Um beijo e até a próxima!



* Priscila Ruiz é advogada, especializada em Segurança e Direitos Humanos. E para ela "la vida es aquello que sucede cuando no hay fútbol". Ou seja, sim, ela é loucamente apaixonada pelo esporte bretão. Contribui com o AL MANAK FC através de sua opinião inteligente e analítica.

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