segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O ADILSON CAIU DO CAVALO DO SÃO JORGE

Domingo, 10 de outubro, feriado prolongado e tarde fria na capital paulista.
O Atlético-GO, na zona de rebaixamento do Brasileirão, vence de virada o Corinthians, 3º colocado,    por 4 x 3.
Segundo a lenda, São Jorge teria vencido o dragão montado em seu cavalo... Mas na tarde de domingo 10/10, no estádio do Pacaembu, o Dragão (mascote do Atlético-GO) derrubou São Jorge do cavalo e, de quebra, também o técnico Adilson Batista.
A situação de Adilson no Parque São Jorge estava insustentável e boa parte dos corintianos já contestavam seu trabalho. Ele permaneceu 2 meses e 15 dias no comando da equipe e teve como saldo 7 vitórias, 4 empates e 6 derrotas. Pouco para quem pretende ser campeão de um torneio longo e difícil como o Brasileirão. E principalmente para quem estava acostumado com o trabalho de Mano Menezes. Segundo declarações do próprio Adilson Batista, esse foi o maior problema de seu trabalho: não conseguir continuar o que foi deixado por Mano Menezes.
A diretoria corintiana afirma que o pedido de demissão partiu do próprio treinador após a partida desastrosa contra o Atlético-GO. Algumas pessoas cogitam a idéia nos bastidores de que teria sido "armado" um complô pelos jogadores para forçar a saída do técnico. Não acredito nisso. O Corinthians vem perdendo porque sentiu demais alguns desfalques como Dentinho, Chicão, Ralf e Elias e também por Adilson Batista não encaixar as peças de reposição em seus devidos lugares. Não adianta a torcida cobrar um bom futebol de Moacir, Leandro Castán e Paulinho, pois esses jogadores não vão "aprender" a jogar bem. Eles fazem o que sabem e podem.
Se realmente Adilson Batista pediu para sair, é um ato pouco profissional. Pois na hora em que o barco começa a afundar, o comandante foi o primeiro a pular para fora. Não suportou a pressão. E é primordial para um líder saber administrar a pressão.

2 comentários:

Anônimo disse...

Só acho estranho a série de contusões que vem acontecendo no corinthians, sem contar as "brigas" que são abafadas e nunca existiram, segundo os jogadores.
Não é estranho o Bruno dizer que está jogando numa posição que não vinha atuando?
Os jogadores SIM derrubaram o técnico.

Xandão
Ferramental

AL MANAK disse...

Contra o Ceará, no Pacaembu, o Corinthians estava perdendo por 2 x 0 e foi buscar o empate por 2 x 2. Contra o Atlético-GO, também no Pacaembu, o time perdia por 4 x 1 e também foi atrás do resultado, perdendo por 4 x 3. Um time que faz complô contra treinador não correria tanto atrás do placar, ou seja, perderia para Ceará por 2 x 0 e para o Atlético-GO por 4 x 1. Embora, nesse último jogo, a equipe teria sérias dificuldades para sair do estádio após a partida.