ATÉ QUANDO, PALMEIRAS?...

Estou melhorando nos meus palpites. Há uma semana havia dito aqui mesmo neste blog que o São Paulo teria o jogo mais fácil e que passaria com um pé nas costas pelo Bragantino, talvez até por goleada. Realmente passou e goleou por 4 x 1. Disse que o Santos teria o jogo mais difícil, mas que se estivesse numa tarde inspirada, também passaria fácil pelo "esforçado" time do Mogi Mirim, um dos melhores do interior neste Paulistão. A tarde não estava tão inspirada assim, mas mesmo jogando em ritmo de treino para a Libertadores, o Santos venceu por 2 x 0. Também disse que o Palmeiras do Felipão mais uma vez não passaria numa partida decisiva, mesmo jogando contra o limitado time do Guarani. Perdeu por 3 x 2 em Campinas. Não passou, ou seja, mais do mesmo.
Mas... de novo, Palmeiras? Por quê a insistência em manter o sr. Luiz Felipe Scolari como treinador? Felipão está há quase 2 anos no clube e não consegue sequer chegar às finais de um campeonato como o Paulistão?...
O Palmeiras está despertando cada vez menos interesse em seu próprio torcedor. Por exemplo, a média de público do time em 2009 era de 16.622 pessoas por jogo e hoje está em 12.272 pessoas por jogo. E a renda caiu quase que pela metade. Isso ajuda a mostrar que o time está se apequenando mais e mais a cada temporada e as derrotas e eliminações não são mais surpresas. Prova disso é a repercussão da eliminação para o Guarani neste Paulistão. Despercebida, bem menor nas redes sociais do que a eliminação do Corinthians, por exemplo. O próprio presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, não acredita mais no êxito de seu time. Foi o único dirigente entre os clubes grandes a concordar com a divisão de 50% da renda para cada time na fase final do torneio, aliando-se aos times do interior. E por quê? Ora, simples: porque sabia que eram grandes as chances do Palmeiras de perder para o Guarani. Pelo menos entraria um pouco mais de dinheiro...