Zé Eduardo, Alan Patrick, Jonathan e Maikon Leite já deixaram a Vila Belmiro.
E Alex Sandro, Danilo, Arouca, Paulo Henrique Ganso e Neymar podem deixar a Vila Belmiro a qualquer momento.
Com exceção de Maikon Leite, o destino de todos os outros é a Europa.
Agora fica uma pergunta:
- A saída para o futebol do exterior é satisfatória?
Um exemplo recente que deveria levar à reflexão dos que pretendem sair, é o caso do atacante André, que no ano passado era titular no time do Santos, foi campeão paulista e campeão da Copa do Brasil, e depois convocado para vários amistosos com a seleção brasileira. Foi transferido para o futebol da Ucrânia no 2º semestre de 2010.
Mas e agora?
André foi emprestado do Dínamo de Kiev-UCR para o Bordeaux-FRA devido ao seu mau desempenho em campo. Continuou devendo futebol em terras francesas e voltou para a Ucrânia. E pior: deixou de ser lembrado pelo técnico Mano Menezes para vestir a camisa do Brasil.
André poderia estar junto com seus ex-companheiros santistas Robinho, Neymar e Ganso no elenco brasileiro que está disputando a Copa América na Argentina. Mas não está. Está em algum lugar no frio da Ucrânia, tentando viabilizar seu retorno ao Brasil junto ao Flamengo.
Então, diante disso tudo como exemplo, será que realmente é viável se transferir para um território europeu com um enorme ponto de interrogação em relação ao futuro? Vale a pena? No caso de Neymar e Ganso que devem seguir para clubes grandes como Real Madrid, Barcelona ou Milan, a saída até que é vantajosa em todos os sentidos. Mas e os demais jogadores? Que recebem propostas de Porto, Benfica, Anzhi, Dínamo, Shaktar, Fiorentina, etc? Será que compensa a saída?
Eis a questão...
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